CARDÍACO, GOVERNADOR SIMÃO JATENE DESOBSTRUI ARTÉRIA COMPROMETIDA



O governador do Pará, Simão Jatene, foi submetido, na manhã de ontem (19), a um cateterismo, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, um dos hospitais privados mais caros do país
Jatene deu entrada na noite de domingo (18) para iniciar os exames e avaliações preparatórias para o procedimento, que foi concluído com sucesso, segundo a assessoria de comunicação do governo do Pará.
Durante a cirurgia, que é feita para se avaliar a condição cardíaca do paciente, a equipe médica verificou a necessidade de colocação de mais um “stent” coronário para melhorar a circulação sanguínea de uma artéria obstruída.
“Stent” é uma pequena prótese colocada no interior de uma artéria para evitar a obstrução dos vasos, permitindo o fluxo sanguíneo regular para que o coração continue recebendo oxigênio e trabalhando normalmente. A assessoria informou que o governador permanece em observação no hospital e tem alta prevista para esta quarta-feira (21), quando deverá retornar a Belém.
Na sexta-feira (16), devido a uma alteração na pressão arterial, Jatene esteve em um hospital de Belém para realizar exames de rotina.
O QUE É UM STENT?
Os stents têm sido usados para tratar a Doença Arterial Coronariana (DAC) por mais de uma década. Agora é uma prática comum inserir-se um stent para manter uma artéria coronariana aberta e sustentar o fluxo sanguíneo após uma angioplastia.
Cateterismo poderia ter sido feito no Pará, diz médico
A reportagem do DIÁRIO conversou com médicos cardiologistas sobre o impacto da colocação de stents coronarianos para a rotina de um paciente cardíaco. Unânimes em afirmar que se trata de um procedimento que poderia ter sido feito no Pará, seja na rede particular ou pública, sem a menor necessidade de deslocamento para outros Estados, eles também afirmam que, por se tratar de uma cirurgia cardíaca, a saúde de um paciente submetido a esse tratamento - como é o caso do governador do Estado, Simão Jatene (PSDB) - inspira cuidados.
Um dos profissionais ouvidos, com pouco menos 40 anos de carreira e atuação também na área da Saúde Pública, garante que paciente que infarta e coloca stent em até seis horas precisa de cerca de dois dias entre UTI e internação para retornar às atividades normais. “Se o tratamento é para uma doença coronária, no terceiro dia a pessoa pode voltar ao trabalho”, afirma o médico.
A assessoria de Simão Jatene informou que o governador do Estado teve colocado o quinto stent - pequena prótese colocada no interior de uma artéria para evitar a obstrução dos vasos sanguíneos, permitindo o fluxo sanguíneo regular para que o coração continue recebendo oxigênio e trabalhando normalmente - depois que, pelo cateterismo, “a equipe médica verificou a necessidade de colocação do stent”.

Fonte/Foto: DOL e Carolina Menezes - Diário do Pará/Fernando Araújo


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