CCJ DO SENADO APROVA MATÉRIA QUE AUMENTA BANCADA DO PARÁ NA CÂMARA
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Quem ganha, quem perde e quem mantém deputados. A geografia da matéria de Flexa Ribeiro |
A matéria segue agora para o plenário da Casa. O número total de
deputados (513) não será alterado
CCJ
do Senado aprova matéria que aumenta bancada o Pará na Câmara, Mapa do Brasil -
ganho, perda e manutenção de deputados
Quem
ganha, quem perde e quem mantém deputados. A geografia da matéria de Flexa
Ribeiro
Com
voto dos senadores de estados que terão suas bancadas reduzidas já na próxima
legislatura (2019-2023), a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania)
do Senado aprovou o parecer do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) favorável ao
projeto do senador paraense Flexa Ribeiro (PSDB).
A
proposta de Flexa ajusta o número de deputados federais em conformidade com a
estimativa populacional do IBGE.
A
matéria segue agora para o plenário do Senado. Até chegar a sanção do
presidente Michel Temer, o projeto deverá tramitar pela Câmara dos Deputados.
De
acordo com Flexa Ribeiro, o projeto além de atender a questões constitucionais
corrige “anomalias”. O Maranhão, que tem hoje população estimada em 6,9 milhões
habitantes conta com 18 deputados, um a mais que o Pará.
Apesar
dos 8,2 milhões de habitantes, o Pará tem apenas 17 deputados em sua bancada.
Flexa
alerta que o projeto não vai aumentar gastos, haja vista que o número total de
513 deputados permanecerá o mesmo. O que a matéria propõe é a readequação das
bancadas.
REDUÇÃO
NO RIO
O
Rio de Janeiro terá a maior redução com a readequação proposta. Perderá três
deputados. As bancadas do Rio Grande do Sul, Paraíba e Piauí, também encolherão
em duas cadeiras, cada. O Paraná, Pernambuco e Alagoas perderam um deputado.
Já
o Pará terá sua representação reforçada em 4 deputados.
Amazonas
e Minas Gerais ganhariam mais duas cadeiras, cada. Já a Bahia, Ceará, Santa
Catarina e Rio Grande do Norte passariam a contar com mais um deputado na
Câmara. Os demais estados permanecem com o mesmo número de parlamentares.
Membro
da CCJ, o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) não teve como se opor ao projeto que
atende ao dispositivo da Constituição Federal. De acordo esse dispositivo, a
representação na Câmara será estabelecida por Lei Complementar,
proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano
anterior à eleições, para que nenhuma daquelas unidades da federação tenha
menos de oito ou mais de setenta deputados.
REQUIÃO
De
acordo com o senador Eduardo, se é a questão demográfica que determina a
representação, ela deve ser respeitada.
“Não
pode a densidade de 1985 valer para 2018”, avaliou o senador.
O
senador Roberto Requião (PMDB-PR) também defendeu a proposta e antes de votar
disse que a matéria seria “um cumprimento puro e simples da Constituição,
portanto, eu acredito que não há o que discutir e sim, aprovar”.
O
QUE ACONTECERÁ COM CADA ESTADO
Mantêm
São
Paulo, Maranhão, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, Distrito Federal, Mato
Grosso do Sul, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima Perdem
Rio
de Janeiro (três cadeiras); Rio Grande do Sul, Paraíba e Piauí (duas cadeira
cada); Paraná, Pernambuco e Alagoas (uma cadeira cada)
Ganham
Pará
(quatro cadeiras); Amazonas e Minas Gerais (duas cadeiras cada); Bahia, Ceará,
Santa Catarina e Rio Grande do Norte (uma cadeira cada)
Fonte/Arte: Com informações a assessoria e
comunicação o senador Flexa Ribeiro/Blog do Jeso


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