ASSUSTADOR! BUSCA POR PALAVRA “SUICÍDIO” AUMENTOU 100%; SUICIDA DEIXA VÍDEO GRAVADO EM SANTARÉM-PA
As buscas pela palavra “suicídio” no Google
aumentaram 100% no Brasil na terceira semana de abril, na comparação com o
mesmo período de 2015. A empresa também registrou aumento repentino na procura
por expressões como “suicídio indolor” e “suicídio rápido”. A informação é da
BBC Brasil.
Neste mesmo mês, que marcou o lançamento no país da
série 13 Reasons Why – produção da Netflix sobre uma adolescente que registra
em vídeo os motivos que a levaram a se suicidar -, houve um boom nas buscas por
imagens relacionadas a suicídio.
[Neste link, veja o vídeo
que um jovem santareno – Paulo Victor Bento – deixou gravado antes de se
suicidar, fato ocorrido na última segunda-feira, 24. Ele era homossexual e seus
familiares não o aceitavam desse modo. “Ninguém escolher ser gay. A gente nasce
gay”, desabafou.]
Abril também trouxe notícias sobre suicídios
consumados e tentados em diferentes Estados do país, como Paraná, Minas Gerais,
Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraíba.
EFEITO DEVASTADOR
Em alguns casos, a polícia investiga possível relação com um jogo virtual chamado Baleia Azul, que estaria induzindo adolescentes a automutilações e ao suicídio.
EFEITO DEVASTADOR
Em alguns casos, a polícia investiga possível relação com um jogo virtual chamado Baleia Azul, que estaria induzindo adolescentes a automutilações e ao suicídio.
Os casos reacenderam a discussão sobre como tratar
temas polêmicos sem incentivar imitações no mundo real, o chamado “efeito
Werther”, referência a um livro do século 18 que desencadeou uma onda de
suicídios na Europa.
Para a psicóloga Karen Scavacini, coordenadora do
Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio, não falar sobre
suicídio pode ter um efeito tão devastador quanto falar de maneira inadequada.
“Quanto maior o silêncio e segredo em torno de um
assunto tabu, pior para quem lida com ele. Poder falar e contar a história pode
ter um efeito curativo em quem lê e em quem escreve”, defende Karen.
Leia mais em Suicídio: como falar sobre o ato sem promovê-lo.
Fonte/Foto: Jeso Carneiro
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