LANCHA NAUFRAGA PRÓXIMO A NOVA OLINDA DO NORTE-AM CVOM 20 PESSOAS
Segundo a Polícia Militar, a embarcação tombou e em seguida,
naufragou, devido a correnteza de outra embarcação
Uma
lancha de recreio, Vô Mulata com mais de 20 passageiros naufragou no início da
tarde desta quinta-feira (9), no rio Madeira, entre os municípios de Autazes( a
118 quilômetros de Manaus) e Nova Olinda do Norte. As informações são de que ao
menos dez pessoas teriam conseguido se salvar e enquanto que os demais
passageiros estavam desaparecidos. Havia crianças dentro da embarcação. O
motivo do naufrágio seria a forte correnteza do rio.
Moradores de Autazes tentam retirar do rio lancha que afundou com passageiros |
A
lancha de pequeno porte seguiria para Borba. O fato aconteceu por volta das
12h30, próximo a comunidade do Rosarinho, em Autazes, entre a rodovia AM-254 e
a BR-139. A lancha já estava próximo ao porto de Autazes para fazer a escala
até o destino final quando afundou.
Segundo
testemunhas, o motor da lancha apresentou pane e a embarcação ficou a deriva no
rio Madeiro e foi tragado, por causa da correnteza de outra embarcação, para
baixo de uma balsa, príoximo a orla de Autazes.
Segundo
a Polícia Militar, a embarcação tombou e em seguida, naufragou. “A lancha
expresso de nome Vó Mulata perdeu a direção e tombou, vindo afundar, e por
conta da correnteza do rio os tripulantes foram para baixo de uma balsa que
estava parada no porto. Existe a suspeita que o eixo de direção da lancha tenha
quebrado e com a velocidade tenha acontecido o acidente. Pessoas foram
resgatadas e existem desaparecidos, entre elas crianças”, disse em Nota a PM.
Por
meio de nota, a Marinha do Brasil também informou que autorizou o deslocamento
da aeronave de serviço do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral com uma
equipe médica embarcada a área. A Marinha não informou número de passageiros e
sobreviventes.
Embarcações
tipo a “Vó Mulata” fazem viagens em várias regiões do Amazonas. Na Região do
Baixo Amazonas (Boa Vista do Ramos, Parintins, Nhamundá, Urucará, Urucurituba,
Barreirinha, Maués), por exemplo, é comum a desatenção de comandantes, que não
organizam a acomodação de passageiros e essas embarcações navegam desniveladas,
com pesos tombados somente para um lado e uma simples correnteza de outra
embarcação pode provocar a qualquer momento um novo naufrágio.
Fonte/Fotos: Portal DeAmazônia
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