FERROVIAS E PORTOS VÃO GERAR MAIS EMPREGOS NO PARÁ
Anunciada
terça-feira (7) pelo Governo Federal, a segunda fase do Programa de Parcerias
de Investimentos (PPI) consolida o Pará como principal corredor logístico do
Arco Norte para escoamento da produção agrícola e mineral, gerando mais
empregos e renda para a população. O programa prevê para o segundo semestre o
edital para obras nas áreas de portos, rodovias e ferrovias – incluindo a
Ferrogrão, que vai ligar o Mato Grosso ao porto fluvial de Miritituba, no oeste
do estado. A prorrogação da concessão de um terminal de contêineres em
Barcarena também consta da nova fase do PPI.
O
ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, que desde sua gestão à frente
da Secretaria de Portos trabalhou pelo Pará e pelo desenvolvimento do Arco
Norte, destacou que a combinação de ferrovias e portos permite que novos
empreendimentos possam chegar ao estado.
“Comemoro
e continuarei acompanhando esse processo no sentido de efetivar a execução dos
projetos”, reiterou o ministro. Com o crescimento da produção nacional de
grãos, o Pará tem expandido sua atuação nacional no setor logístico. “De uma
maneira muito positiva, eu entendo que, neste momento, novos investimentos
representam a oportunidade de geração de emprego e de renda e o aquecimento da
economia, reafirmando o potencial do estado do Pará de se consolidar através do
Arco Norte, como o grande propulsor da logística e da competitividade do nosso
país”, afirmou o ministro.
Nesta
segunda fase do PPI, o governo autorizou a prorrogação antecipada do contrato
do Terminal de Contêineres Convicon, concedido à empresa Santos Brasil, até
2033, com investimentos de R$ 143,8 milhões no porto de Vila do Conde, em
Barcarena. Com isso, a capacidade total passará de 35.363 contêineres/ano para
72.762 contêineres – um aumento de 106% na capacidade operacional.
Para
a Santos Brasil, os recursos serão usados na ampliação do pátio de armazenagem,
em edificações e tecnologia. O investimento total na operação em Vila Conde
está calculado em R$ 622 milhões, sendo R$ 70 milhões a curtíssimo prazo, como
informa Santos Brasil, que opera o terminal desde 2008. O terminal emprega hoje
300 funcionários e a previsão é de aumento da força de trabalho com estes
investimentos.
INVESTIMENTO
NO PARÁ
Quando
ocupava a pasta da Secretaria de Portos, o ministro Helder autorizou a
ampliação de investimentos no estado. Entre outubro de 2015 a abril de 2016,
enquanto esteve à frente da Secretaria de Portos, Helder
conseguiu
viabilizar a contratação de R$ 375 milhões em investimentos para os portos no
Pará. Foram autorizados R$ 372 milhões de empresas em Terminais de Uso Privado
(TUP).
O
projeto de revitalização do Porto de Belém também avançou com a presença de Helder
na Secretaria de Portos. Hoje em fase de apresentação de projetos, a chamada
Belém Porto do Futuro é uma obra de grandes proporções que vai revitalizar
completamente a área do porto. A iniciativa resultou em uma previsão de
investimentos de R$ 1 bilhão na época por parte de empresas.
Entre
outros projetos, constam a Estação de Transbordo de Cargas de Miritituba e do
Terminal Privado de Vila do Conde, em Barcarena, de responsabilidade da
Hidrovias do Brasil. Somente nessa área, por exemplo, a operação consiste na
recepção de caminhões e barcaças carregadas de grãos, que são embarcadas em
navios graneleiros com capacidade até 120 mil toneladas.
FERROGRÃO
Já
o edital da Ferrogrão, outro importante braço do corredor logístico que leva o
Pará à condição de destaque no Arco Norte, acontecerá no segundo semestre deste
ano. A ferrovia de 1.140 quilômetros de extensão, ligando o município de Sinop,
no Mato Grosso, ao porto de Miritituba, no Pará, deve ultrapassar R$ 12 bilhões
em investimentos e será a principal rota de acesso para exportação da produção
de grãos no Brasil. Aguardam pela obra gigantes do setor de exportação, como
Amaggi, ADM, Bunge, Cargill, Dreyfus e a Estação da Luz Participações (EDLP).
ESTRADA
DE FERRO
Faz
parte do cronograma desta nova fase do PPI a renovação antecipada do contrato
de operação da Estrada de Ferro Carajás, que tem 892 quilômetros de extensão e
liga a maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo, em Carajás, ao
Porto de Ponta da Madeira, no Maranhão. A cada ano, são transportadas 120 mil
toneladas de carga, além de 350 mil passageiros.
Fonte/Foto: Diário do Pará
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