BANCO DA AMAZÔNIA COMEMORA SALDO POSITIVO NO ANO




Na contramão da crise econômica nacional, o Banco da Amazônia teve um ano positivo, em 2016. Aproximadamente R$ 2,8 bilhões foram contratados pela instituição, resultando em 20 mil operações, além do crescimento de renda, de salário, de arrecadação de tributos e de geração de empregos na região. O levantamento foi divulgado ontem à imprensa.
De acordo com o presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo (foto), o saldo favorável foi resultado de uma série de esforços internos para não cair no abismo financeiro e manter a economia regional em movimento.
ESTRATÉGIAS
Uma das medidas foi o incentivo da aposentadoria voluntária, com objetivo de dar novas chances de contratação e de renovação da equipe. Além disso, grande parte das despesas administrativas foram reduzidas, permitindo repassar o recurso a outros setores, como capacitação de pessoal e investimento em tecnologia. A ideia foi usar o capital com conhecimento e criatividade para não afetar a clientela, o quadro de funcionários ou o meio ambiente. “Estamos priorizando o uso de tecnologias para assegurar sustentabilidade sem parar a produtividade”, argumenta Melo.
Segundo o diretor de infraestrutura de negócio, Valdecir Tose, uma das metas para os próximos dois anos é levar as iniciativas de fomento às plataformas digitais, como os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). “Estamos desenvolvendo um simulador de FNO e a intenção é refinar as ferramentas para o processo ser totalmente digital, desde o início à conversão”, ressalta o diretor.
Ainda nesse contexto, o banco atua desde o ano passado em parceria com a empresa Terras APP Solutions, desenvolvendo aplicativos para analisar e monitorar o risco socioambiental nas operações de crédito rural na Amazônia Legal. “O aplicativo está em fase de teste e permitirá agilizar a análise de crédito dos projetos rurais”, conta o diretor de análise e reestruturação Francimar Maciel.
INVESTIMENTOS
Os investimentos do Banco da Amazônia trazem consequências para todos os setores da economia. Por exemplo, as atividades no campo, carro-chefe das operações do Banco, foram umas das mais atingidas. Projetos como produção de grãos, de carnes, leite e derivados, essenciais para a alimentação da família paraense e também para a entrada de dinheiro no Estado, foram beneficiados com investimento de R$ 1,6 bilhão. Cultura, esporte, meio ambiente e desenvolvimento social também foram apoiados. Aproximadamente R$ 2,4 milhões de reais foram destinados a ações de patrocínio.
As expectativas para este ano são ainda melhores. “A previsão de injeção na economia para 2017 é de quase R$ 8 bilhões”, projeta o presidente Marivaldo Melo.


Fonte/Foto: DOL/Irene Almeida

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