TURISMO: BANCARROTA OU REDENÇÃO
Dados
divulgados pelo Ministério do Turismo apontam que até outubro de 2016 os gastos
de turistas estrangeiros no Brasil ultrapassaram 5 bilhões de dólares – 6,57% a
mais em comparação com o mesmo período de 2015. Mas é pouco. Muito pouco,
aliás, diante de tanta beleza que tem o País e em comparação com os resultados
alcançados pelo resto do mundo: até a
África do Sul tem um índice mais elevado que o Brasil. Para se ter uma ideia, a
situação do turismo é tão ruim que a expectativa otimista é de que o saldo da
receita se mantenha positivo neste ano. O setor aéreo e o comércio são os
segmentos mais afetados pelo encolhimento do mercado.
O
cenário paradisíaco não é suficiente para alavancar o turismo. Além do corte em
investimentos e a falta de propaganda no exterior, o Brasil não oferece a mesma
qualidade em infraestrutura e competitividade nos preços. Os americanos estão
entre os turistas que mais viajam pelo mundo, mas o Brasil ocupa apenas o 25º
lugar no ranking dos destinos mais procurado por eles e ainda figura na 45ª
posição no ranking de países que mais recebem visitantes estrangeiros.
Em
tempos de crise, o turismo poderia - e deveria! - ser o grande trunfo do Brasil
e, em especial, da Amazônia e do Pará. O velho bordão de que as dificuldades
também geram oportunidades permanece válido. Mas é uma área que não admite
amadorismo. Executivos especializados, experientes e com cases de sucesso mundo
afora deveriam estar à frente de projetos com reais chances de sair do papel.
Fonte: Franssinete Florenzano, em seu blog uruatapera.blogspot.com.br
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