PRATO FEITO A BASE DE PIMENTA E FORMIGAS TEM APROVAÇÃO INTERNACIONAL. EXPERIMENTE!
"Basta misturar com um pouco de pimenta ou sal. E Bon Apetit.
Uma delícia!!!"
Formigas
são vendidas na feira e fazem parte das refeições. As receitas da cidade no
Alto Rio Negro já foram mostradas em um evento de gastronomia em São Paulo por dois
chefs do Amazonas, Josefa Antônia Gonçalves de Andrade e Salomão de Aquino.
"As formigas geralmente são consumidas in natura", diz o chef.
Já
em São Gabriel da Cachoeira, onde 95% da população é formada por indígenas,
agricultores e pescadores levam seus produtos para a única feira da cidade
todas as manhãs. Nas barracas, Josefa e Aquino podem comprar formigas saúva e
maniwara. Morando há 23 anos no município, Aquino é fã dos temperos usados na
região. Um de seus pratos preferidos é o tucupi preto, um caldo extraído da
mandioca. "Os indígenas há muitos anos já faziam a redução do tucupi
fresco até o ponto de quase um melado", diz.
A
etnia dos baniwas é famosa pela habilidade em capturar os animais. Eles
conhecem bem a mata e, quando identificam formigueiros, afundam um galho no
chão e começam a cavar. As formigas ficam presas e, depois, é só colocá-las em
uma panela.
Por
dia, é possível capturar até 10 quilos de formiga. Para comer, basta misturar com um pouco de
pimenta ou sal. A saúva também pode ser usada para alimentar uma família. Na
aldeia onde vive, o cacique Seu Luiz soca a formiga no pilão com farinha
d'água, sal e pimenta.
Outros
pratos típicos são a mujica, uma espécie de sopa de peixe, e a quinapira, caldo
de peixe com pimenta. Para fazer a quinhapira, a chef Josefa coloca seis
pimentas graúdas e desidratadas para ferver em meio litro de tucupi fresco.
Depois, acrescenta o peixe piraíba. A mistura ferve por 15 minutos e, no final,
acrescenta-se cebolinha.
Na
mujica, Josefa coloca uma colher e meia de azeita, meia cebola picada e três
copos de água e sal em uma panela grande, além do piraíba. O peixe é amassado
e, depois, a mistura recebe tomate e pimenta, além de cebolinha e coentro.
Fonte/Fotos: Via Amazônia, com informações de
Globo Amazônia, em São Paulo, e Globo Rural


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