PARÁ: OPERAÇÃO APREENDE 2 TONELADAS DE PEIXE NO DEFESO E 14 MIL METROS DE REDE


Pescado estava armazenado em geleiras e caixas de isopor dentro de um barco

Operação ocorreu próximo as comunidades Tapaiuna e Prainha, em Belterra.
Pelo menos 42 pessoas estão envolvidas na pesca ilegal, segundo o ICMBio.
Uma operação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apreendeu durante a tarde e noite de segunda-feira (9), pelo menos 2 toneladas de peixe da espécie mapará, que estão na fase de reprodução, o chamado período do defeso, quando a pesca também é proibida. Além do pescado, foram apreendidas também 10 mil metros de rede que estavam sendo utilizadas para a captura, segundo o ICMBio.
A operação, denominada “Defeso no Tapajós”, contou com apoio da Polícia Civil do município de Aveiro, após denúncias. A ação ocorreu no rio Tapajós, ao entorno da Floresta Nacional do Tapajós (Flona) e da Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns, unidades de conservação ambiental, em um trecho próximo as comunidades Tapaiuna e Prainha, no município de Belterra, região metropolitana de Santarém, no oeste do Pará.
De acordo com o ICMBio, o pescado estava armazenado em caixas de isopor dentro de um barco coletor, de pequeno porte. Além da embarcação, ao menos 19 bajaras- embarcações pequenas parecidas com canoas - também davam suporte para a captura das espécies. A operação identificou que pelo menos 42 pessoas estão envolvidas na pesca ilegal dessas espécies no defeso.
Período do defeso
O período do defeso de oito espécies de peixes na região começou no dia 15 de novembro e  até o dia 15 de março de 2017. A pesca está proibida para que as espécies possam se reproduzir. Entre as espécies protegidas estão: pacu, jatuarana, pirapitinga, aracu, fura calça, mapará, curimatá e branquinha.
O acari e o pirarucu entraram no defeso no dia 1º de dezembro. A proibição do acari vai até 31 de maio e a do pirarucu até o dia 30 março de 2017. No período do defeso, é proibido, além da pesca, a comercialização, transporte e beneficiamento. Nesse período, Semma e Ibama intensificam a fiscalização de olho em quem não respeita a legislação.

Fonte/Foto: G1 Santarém/ICMBio

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