TJ JULGA 40 PROCESSOS RELACIONADOS À IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA NO AMAZONAS
Projeto
foi criado para proporcionar maior celeridade ao trâmite processual.
A
prioridade para processos atende metas definidas pelo CNH.
O Núcleo de Assessoramento Jurídico Virtual do Tribunal de Justiça
do Amazonas (TJAM) analisou, em 11 semanas de trabalho, 40 processos
relacionados à improbidade administrativa em sete Comarcas do interior do
Estado: Iranduba, Boa Vista do Ramos, Caapiranga, Nhamundá, Careiro, Tefé e
Envira. Os dados foram divulgados pelo TJAM nesta quinta-feira (15).
A prioridade para os processos contra a corrupção atende às Metas
Nacionais do Poder Judiciário, definidas pelo Conselho Nacional de Justiça
(CNJ).
Em relação aos 40 processos, oito deles são da 1ª Vara da Comarca
de Iranduba; quatro da Vara Única de Boa Vista do Ramos; um da Vara Única de
Caapiranga; 16 estão tramitando na Vara Única de Nhamundá; cinco são da
Vara Única de Careiro; quatro tramitam na 2ª Vara de Tefé; e dois são da Vara
Única de Envira. Os trabalhos envolveram minutas de decisões e despachos.
De acordo com a assessoria do Tribunal, Núcleo de Assessoramento Jurídico Virtual
produziu, ao todo, mais 3.167 minutas de decisões, despachos e sentenças, além
de 870 movimentações processuais em 75 dias de trabalho.
"A Assessoria Virtual foi criada para auxiliar
prioritariamente as Comarcas do interior do Estado que têm demanda muito alta e
número reduzido de servidores", informou.
Os processos mais recentes sob análise são seis denúncias do
Ministério Público (MPE-AM) contra políticos, ex-servidores públicos e
empresários de Santa Isabel do Rio Negro, município localizado a 630
quilômetros de Manaus. Ao todo, 20 pessoas foram denunciadas, em seis
processos, por crime de responsabilidade, fraude em licitação, falsidade
ideológica, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização
criminosa. Os acusados teriam desviado mais de R$ 10 milhões dos cofres
públicos do Município, entre 2013 e maio de 2016.
Cada denúncia possui, em média, 130 páginas. Esses processos são
resultado de “Operação Timbó”, deflagrada pelo Ministério Público Estadual em
maio deste ano, e estão sob relatoria do desembargador Lafayette Carneiro
Vieira Júnior.
Todos os seis processos são públicos e podem ser consultados no
portal do Tribunal de Justiça do Amazonas (www.tjam.jus.br).
O juiz auxiliar da Presidência do TJAM e coordenador do Núcleo de
Assessoramento Virtual, Flávio Henrique Albuquerque de Freitas, explica que,
antes de iniciar as atividades, a equipe do núcleo faz um levantamento crítico
do acervo da unidade judicial para estabelecer o trabalho que será realizado,
dando vazão aos pontos de estrangulamento e otimizando o serviço a ser
prestado.
"A priorização dos processos de improbidade administrativa,
além de atender as determinações da Presidência do TJAM e do próprio CNJ,
através da Meta 4, também atende à expectativa da população de ver uma atuação
mais célere do Judiciário em relação ao julgamento de casos contra a corrupção
em suas cidades", declara o juiz Flávio Henrique Freitas.
Fonte/Foto:
G1 AM/Reprodução MP AM
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