BALNEÁRIOS NATURAIS AOS POUCOS VÃO DESAPARECENDO EM PARINTINS-AM
Do antigo Ropoca, localizado no Bairro de São Vicente de Paulo, só
existem as lembranças. O local deu lugar ao desenvolvimento urbano.
As
belezas naturais do município aos poucos vão desaparecendo sem que atual
juventude possa ver ou ter o prazer de desfrutar de um bom lazer. Nos dias
atuais mergulhar em águas límpidas nos vários pontos que serviram como atrativo
natural no perímetro urbano é impossível.
O
antigo balneário Cristina, um dos points de lazer dos anos 70 e 80, onde os
parintinenses levavam a família para desfrutar de momentos de lazer e diversão
banhando-se nas águas escuras com cheiro de seiva das plantas ou jogando
futebol e voleibol, virou propriedade particular e degradação.
A
crueldade do homem fez com que o imenso aningal e a vegetação que existiam na
área do balneário sofressem uma intensa devastação afetando o olho d` água que
ainda existe no local. A depredação do verde comprometeu a força da água que
abastecia o balneário.
Do
antigo Ropoca, localizado no Bairro de São Vicente de Paulo, só existem as
lembranças. O local deu lugar ao desenvolvimento urbano. Apenas a árvore que os
banhistas subiam para saltar e dar um bom mergulho ainda resiste ao tempo e a
agressão humana.
O
antigo banho da Passagem cedeu espaço a Ponte Amazonino Mendes. Embora na seca
ainda possa ser observada certa quantidade de areia e um pequeno córrego, as
águas são impróprias para banho.
Até
mesmo a vegetação e o Aningal que circundam a área do antigo banho, sofrem o
impacto do assoreamento, bem como para depósito de lixo.
Sem
opção, as pessoas que ao invés de cuidar dos atrativos que ainda tentam
sobreviver à devastação urbana e humana, são as primeiras a degradá-las.
Áreas
para um bom lazer ou bom mergulho, somente na iniciativa privada.
Fonte/Foto: Fernando Cardoso – Repórter Parintins
Nenhum comentário:
Postar um comentário