FINADOS. E SOLIDÃO...
De repente não há mais mãe,
nem pai. Os irmãos ficaram pela metade e
os amigos desapareceram.
De repente nos defrontamos com a realidade da vida, que tem fim.
De repente a solidão que não passa e a desilusão que se alimenta
de nós. E de repente o fim, tão presente, tatuado na nossa pele envelhecida,
nas mãos marcadas pelo tempo, nos nossos olhos que vão perdendo o brilho, nos
sonhos que morreram antes de nós.
De repente Finados amanhece para reencontrar com os que partiram e
levaram nossa esperança de imortalidade.
De repente nada somos, nem fomos.
(RH)
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