A CHAPECOENSE LÁ DE CASA



Todo mundo tem um Chapecoense em sua vida. Todo mundo perde um time. Todo mundo sofre.  O time de casa é aquele em que pai e mãe jogam na linha de frente. Tios, tias e amigos no ataque. E algum irmão afoito fazendo o meio.
E sempre é a mesma coisa: o susto, a solidão. 
Um dia aconteceu para muitos, está acontecendo agora para alguns, vai acontecer amanhã para outros. É a vida e seus instantes esperados... mas nem tanto. Por isso o espanto, a lágrima, a voz embargada, o silêncio...
Chorar é preciso. Pelas perdas - e mais que isso - pelo que elas despertam em cada um de nós: o sentimento de que comandamos o time que ficou e que um dia começará a desaparecer.    
A torcida é que o fim chegue pela velhice e em paz. Sem sermos atores de uma grande tragédia.  E sem essa comoção nacional. 

RH

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