O ALVO DA PF EM MANAUS
A
operação da Policia Federal em Manaus no
dia de ontem ocorreu na Gradiente, ou no que restou dela. Não há noticia de que
os federais chegaram à casa do ex-diretor da Companhia Brasileira de Tecnologia
Digital (CBTD), Geraldo Nogueira, mas o clima na familia foi de apreensão. A
CBTD foi criada para receber investidores e incluir novos acionistas e era
responsável pela reinserção da marca Gradiente no mercado brasileiro.
Eugênio
Staub acabou sendo o principal alvo, mas essa operação por pouco não provoca um
grande estrago no Estado. A Afeam -
Agência de Fomento do Amazonas - saiu da
lista depois de apresentar ao Banco Central provas de que os R$ 28 milhões
investidos na companhia e que viraram pó, foram realizados à revelia do seu
conselho deliberativo, que opinou pela não entrada no negócio. Mas o
ex-diretor Fernando Alberto de Lima e
Silva, que desconsiderou os pareceres contrários ao investimento, está sendo
investigado.
Durante
a gestão de Thomaz Nogueira na Suframa, a
IGB Eletrônica, atual controladora da Gradiente, ganhou a ação movida
contra a autarquia por conta da cobrança de taxas pagas ao longo da década de
90. A Suframa recorreu e perdeu. A
estimativa é que os valores devidos ultrapassem a casa dos R$ 200 milhões.
Com
o dedo politico favorecendo seus negócios, Staub deu uma sobrevida
ficticia à Gradiente. Foi de suas boas
relações com o ex-presidente Lula que conseguiu aval dos fundos de Pensão da
Petrobras e da Caixa para tentar reerguer a empresa. De quebra, bicou na Afeam.
O resultado está aí.
Fonte: Portal do Holanda

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