IBGE REVELA EXTENSÃO DO BULLYING NAS ESCOLAS DO PARÁ
Pesquisa de saúde abrangeu estudantes do 9º ano do ensino
fundamental no País
Quase
45,3 mil alunos do 9º ano do ensino fundamental do Pará (40%) disseram ter
sofrido bullying (zombaria, intimidação) por parte de colegas de escola.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense 2015), realizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 5,1% desses casos
(5,7 mil) as humilhações pelas provocações na maior parte do tempo ou sempre.
Entre
os alunos que se sentiram humilhados alguma vez nos 30 dias anteriores à
pesquisa, os principais motivos da zombaria foram a aparência do corpo (12,9%)
e do rosto (8,3%), pela religião (5,4%), pela raça (4,9%) e pela orientação
sexual (2,4%).
Por
outro lado, cerca de 18 mil alunos (16%) contaram já ter praticado bullying.
Dentre os meninos, esse percentual foi de 19,2% e, entre as meninas, 13,1%.
Nas
escolas públicas, a parcela que admite já ter intimidado algum colega é de
15,1% e, nas particulares, de 23,4%. Tais situações, fazem com que 20,4% dos
estudantes já tenham se envolvido em brigas no interior das escolas.
CORPO
Enquanto
77% do total de estudantes do 9º ano do Pará estavam satisfeitos ou muito
satisfeitos com o próprio corpo (87,2 mil), sendo entre os meninos de 81,3% e
entre as meninas de 73,1%, 14,6% (16,5 mil) consideravam-se gordos ou muitos
gordos.
A
proporção era maior entre as meninas (18,2% contra 10,5% entre meninos). Entre
os estudantes que responderam à pesquisa, 21,2% tinham desejo de emagrecer.
Apesar de 18,2% das meninas do Pará se considerarem gordas ou muito gordas, o
desejo de perder peso atingia 26% das estudantes.
A
pesquisa mostra que 6,1% dos estudantes do 9º ano (6,9 mil) haviam induzido o
vômito ou tomado laxantes nos últimos 30 dias, como meio de emagrecer ou de
evitar ganhar peso.
Entre
os meninos, esta proporção era de 5,9% e, entre as meninas, de 6,2%. Nas
escolas públicas, 6,0% dos alunos utilizaram-se deste método para perder ou
manter o peso, proporção um pouco inferior à das escolas privadas (6,7%).
A
atitude de ingerir medicamentos, fórmulas ou algum produto para perder peso,
sem acompanhamento médico, era mais comum entre os meninos (5,7%) do que entre
as meninas (4,4%). Se a intenção é ganhar peso ou massa muscular, aumenta a
diferença entre meninos (9,7%) e meninas (6,1%) que fazem uso de medicamento,
fórmula ou outro produto.
Fonte/Imagem: O Liberal/IBGE


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