BASTIDORES DA POLÍTICA
DILMA LEVADA
AO CADAFALSO EM TROCA DE 30 MOEDAS...
Por que
parcela importante do PMDB votou sim pelo impedimento da ex-presidente Dilma e
não para a perda dos direitos politicos?
Um certo remorso, uma dose excessiva de culpa pelos desatinos cometidos pelo governo do qual o partido não era mero
coadjuvante.Participava ativamente de decisões fundamentais para o Pais,
ocupando as melhores pastas. Mais do que o suposto protagonismo de Renan
Calheiros,o que ficou foi a impressão de que Renan e alguns ex-ministros
estavam entre constrangidos e envergonhados.
Não foi fácil levar Dilma ao cadafalso em troca de 30 moedas...
Renan
Calheiros foi o primeiro a se unir ao PT
no momento final do processo de impeachment, e levou na carroça Eduardo Braga
(PMDB-AM),Antonio Carlos Valadares, Edison Lobão (PMDB-MA),Hélio José
(PMDB-DF),Jader Barbalho (PMDB-PA), João Alberto Souza (PMDB-MA),Raimundo Lira
(PMDB-PB) e Rose de Freitas (PMDB-ES), impedindo que a ex-presidente Dilma fosse ‘castigada’
com a perda dos direitos políticos.
Como no
relato bíblico, as moedas ‘queimaram’ as mãos dos 'amigos' antes mesmo de
terminar a ‘crucificação’ da ex-aliada. Esse foi o motivo pelo qual os
senadores do maior partido do Brasil, logo depois de cassar o mandato de
Dilma ‘enfrentaram ’ os novos aliados
DEM e PSDB com um ‘pedido de desculpas’, definido pelo presidente da Câmara,
Rodrigo Maia, como “um dízimo” dos que deviam favores à governante cassada.
O DIA
SEGUINTE
Como o
impeachment já é passado, o que mais se teme agora em Brasília são os processos
em andamento na Operação Lava Jato, que envolvem nomes dos mais ilustres da
política na República. Neste grupo estão
os caciques mais notórios do PMDB.
MELO É
DECISIVO, MAS 'ALIADOS' NÃO ENTENDEM
O governador José
Melo enfrenta as ‘unhas de gato’ de candidatos que não querem a sua aproximação
com receio de perder votos. Melo, que enfrenta já um ano e meio de grandes
dificuldades para ‘equilibrar’ as contas do Estado, está ‘isolado’ da campanha
municipal, mesmo com todos os aliados envolvidos na disputa . Por trás dos
panos, porém, todos querem dar um ‘beliscão’ no potencial da máquina do
governo, que é sabidamente a maior força política do Estado. “Mas para morder o
doce tem de provar primeiro o amargo”. É
a máxima de Melo.
Até agora
nenhum teve a coragem de provar o amargo da receita que transformou o Amazonas
num dos quatro estados brasileiros a se manter com as contas ajustadas durante
a crise.
Melo fez o
dever de casa e assumiu o ônus de uma impopularidade previsivel. Não é dificil reverter esse quadro. É só
mostrar que eram, como foram, medidas necessárias e inadiáveis. A prova de sua
importância está aí: servidores com pagamentos em dia, e o Estado ainda pequeno, mas enxuto e funcionando. Melo
pode dar um "doce" para os aliados circunstanciais e ficar de fora
mesmo dessas eleições. É o melhor que tem a fazer....
O 13 DA MORTE
Segundo
o Tarot, o 13 é o número do arcano,
"a morte". Para Dilma Rousseff, agora ex-presidente da República, o
13 foi mais do que fatal por se tratar de um número cuja simbologia sugere
mudanças e planejamento da parte de quem o cultiva.
@@@
Não foi o caso
de Dilma, que extrapolou as regras do 13 e acabou vítima do número implacável.
O 13 é a marca eleitoral do PT e Dilma caiu após 13 anos de desgovernos
petistas, além do que 31, a data da sua ida ao patíbulo no Congresso Nacional,
é 13 ao contrário.
@@@
Diz a
história que muito antes de Cristo na Roma antiga, nenhum decreto era assinado
no dia 13. Hesíodo, no século VII a.C. aconselhava que nada deveria ser
plantado no dia 13.
DEPOIS DE
DILMA
Para o líder
do governador José Melo (Pros) na Assembleia Legislativa, deputado David
Almeida (PSD), depois da saída de cena de Dilma Roussff, o presidente Michel
Temer (PMDB) terá a obrigação de enviar logo ao Congresso o pacote completo de
reformas estruturantes, necessárias para reorganizar o caos em que se encontra
a economia brasileira.
@@@
“O país tem
que retomar os trilhos do desenvolvimento, a indústria tem que voltar a
produzir com força, o comércio tem que deslanchar e o povo tem que voltar a
dispor de empregos para sair da marginalidade e do abandono”, disse o
parlamentar.
Fonte/Foto: portaldoholanda.com.br

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