VACINAÇÃO DA AFTOSA SEGUE EM RITMO ACELERADO EM FARO E TERRA SANTA, NO OESTE DO PARÁ
Agentes
vacinadores e fiscais da Adepará seguem vacinando o rebanho contra a febre
aftosa nos municípios de Faro e Terra Santa, no oeste paraense. As equipes
percorrem diariamente diversas propriedades, com o objetivo de imunizar 100% do
rebanho e alcançar 100% das propriedades, já que os animais estão em zona de
proteção. A etapa foi iniciada no dia 15 de julho e segue até 30 de agosto.
Um
barco e três voadeiras da Adepará dão suporte operacional aos fiscais que
precisam chegar às propriedades rurais, muitas delas localizadas às margens dos
rios. “É uma etapa trabalhosa, pois os dois municípios têm propriedades às
margens dos rios e em vilas e comunidades distantes, o que demanda um esforço a
mais dos servidores e ida de técnicos de outras regionais para Faro e Terra
Santa”, diz a médica veterinária Cinthia Sobral, que responde interinamente
pela Gerência Regional da Adepará em Oriximiná. “O grande diferencial desta
etapa é que todo o rebanho dos dois municípios está aqui, diferente da campanha
passada que estavam na várzea, que é Amazonas”, complementa a veterinária
Roberta Fulco, da Adepará em Faro.
Os
municípios dessa etapa de vacinação são regiões estratégicas para o Estado,
consideradas zonas de proteção, por fazer divisa com o Amazonas, que tem
condição sanitária considerada de médio risco – sendo que o Pará detém o status
de livre de febre aftosa com vacinação desde 2014. “A previsão da Adepará é
imunizar em média 43 mil cabeças de gado, das quais 41,5 mil bovinos e 1,5 mil
bubalinos, distribuídos em 572 propriedades, 216 em Faro e 356 em Terra Santa”,
diz a médica veterinária Ingrid Toda, do Programa Estadual de Erradicação
contra a Febre Aftosa da Adepará.
O
produtor que imuniza o gado e declara a ação para Adepará garante a proteção do
rebanho, valoriza o gado por resguardar a sanidade agropecuária, recebe a
certificação da agência e mantém o valor comercial para abate. Ter o rebanho
paraense livre da febre aftosa é de fundamental importância para a economia do
Pará, já que um melhor status valoriza a qualidade do produto, aumentando a
possibilidade de abertura de novos mercados, gerando mais emprego e renda ao
Estado.
Fonte/Foto:
Adepará
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