BRASIL DEVE ENFRENTAR TEMPORADA RECORDE DE QUEIMADAS ESTE ANO



Foco de queimada no sul do Amazonas. Região é considerada a nova fronteira do desmatamento na Amazônia.
Greenpeace sobrevoou a Amazônia para documentar a gravidade do problema

A destruição na Amazônia continua à todo vapor e precisamos fazer com que o mundo saiba sobre a tragédia que segue em curso na floresta. Nos ajude a espalhar a notícia e vamos juntos pressionar governos para colocar fim no desmatamento. Temos vídeo e fotos para download e também porta-vozes para entrevista. Estou à disposição se precisar de mais informações.

Levantamentos indicam que estamos prestes a presenciar a maior e pior temporada de queimadas e incêndios florestais da história do país. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que, entre janeiro e junho deste ano, o número de focos de queimada detectados no Brasil já foi 81% maior que média histórica para o período (medida desde 1999).

Por isso, o Greenpeace foi à campo conferir de perto a situação e sobrevoou os estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso e Pará. Nossa equipe comprovou a existência de diversas queimadas nessas regiões - com destaque para o estado do Amazonas, que no primeiro semestre contabilizou um aumento de 746% no número de focos em relação à média histórica.

O estado, que costumava ter enormes porções de floresta preservada, é a nova fronteira para os desmatadores e um triste exemplo do processo que leva ao aumento da destruição da floresta, das queimadas e emissões. O cenário é resultante da combinação de baixo comprometimento com a gestão ambiental, tolerância ao desmatamento e falta de planejamento para lidar com problema.

Histórico

Todos os anos, por volta de agosto, começa a temporada de queimadas na Amazônia, evento normalmente observado no Brasil com uma calma alarmante. O fogo na região é utilizado, entre outras coisas, para promover o desmatamento, sendo parte importante do problema. Quando a floresta queima, toda a vida ali é destruída, a fumaça emitida afeta gravemente a saúde de pessoas que vivem em regiões próximas, e os gases de efeito estufa gerados aceleram o aquecimento global.


Fonte/Foto: Jéssika Oliveira - Assessoria de Imprensa - Greenpeace/Rogério Assis
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