PARÁ: PIPAS PROVOCARAM MAIS DE 1300 CASOS DE FALTA DE ENERGIA NO MÊS PASSADO
Os cuidados devem ser redobrados no mês de julho,
que é o período no qual a atividade é mais intensa
De acordo com a Celpa, somente no mês passado,
foram registrados 1.352 casos de interrupções do fornecimento de energia no
Pará, em função de pipas que ficam enroscadas na fiação elétrica. Esse total
representa um aumento de 16% do número de ocorrências em relação a junho de
2015. A maior parte dos registros de interrupção de energia por causa da
brincadeira foram contabilizados na Região Metropolitana de Belém, onde
aconteceram 626 interrupções só em junho.
O gerente da área de Operações da Celpa, Dagoberto
Santos, ressalta que a subida desses números é preocupante. “Nós contamos muito
com o apoio da população para que estas ocorrências diminuam. Para ter uma
ideia, há duas semanas cerca de 100 mil pessoas ficaram sem energia no bairro
do Coqueiro por conta de pipas que enroscaram na fiação. Todo mundo acaba sendo
prejudicado. Por isso, nós reforçamos o nosso apelo de que atividade seja
praticada o mais longe possível da fiação elétrica, ainda mais agora no mês de
julho”, diz o gerente.
No ranking elaborado pela empresa que elenca quais
as cidades apresentaram mais casos de falta de energia por causa das pipas no
mês de junho, depois da Região Metropolitana de Belém, Parauapebas aparece com
45 episódios. Logo em seguida, vem Salinópolis com 39 casos, seguido de
Barcarena com 37, Capanema com 33 e Tucuruí com 31 interrupções motivadas pela
atividade.
Na corrente contrária aparece o município de
Santarém, que em junho deste ano registrou apenas 16 situações de interrupção
por conta das pipas na rede elétrica. Este número está bem longe das mais de
180 ocorrências que foram registradas no mesmo período do ano passado. É uma
diminuição de 91% dos chamados de falta de energia em função dos ‘papagaios’. A
queda pode ser atribuída a lei que foi sancionada em 2015, que proíbe a
comercialização de cerol no município do oeste do Pará.
Em 2015, milhares de pessoas em todo o Pará foram
prejudicadas pela prática próximo a fiação: foram mais de cinco mil
ocorrências, juntando os meses de janeiro, maio, junho e julho, que são
caracterizados pelas férias escolares. Os ‘papagaios’ que ficam
enroscadas nos cabos também exigem ações de reparos para retirada das pipas da
fiação. Em média, os custos com essa manutenção ficam em torno de R$ 150 mil,
que poderiam ser investidos pela Celpa em outras ações de melhoria do sistema
elétrico.
ACIDENTES - A interrupção do fornecimento que
ocorreu na tarde da última segunda-feira (04), e que afetou diversos bairros da
Região Metropolitana de Belém também foi ocasionada por ‘papagaios’. Segundo a
Eletronorte, a pane foi provocada porque as linhas das pipas ficaram enroscadas
em linhas de transmissão, afetando, assim, cinco subestações da Celpa, entre
elas a subestação Reduto, Pedreira, Miramar, Bengui e Grão Pará (que atende o
Shopping). Os bairros da Cidade Velha, Reduto, Comercio, Umarizal, Campina,
Pedreira, Telégrafo, Sacramenta, Souza e parte do Tapanã e Cabanagem ficaram
sem luz. A suspensão durou em torno de 20 minutos
ORIENTAÇÕES - Para evitar qualquer tipo de
acidente, a Celpa orienta que as pessoas empinem as pipas em campos
abertos, com boa visibilidade e longe de fiação elétrica. A concessionária
destaca ainda que as linhas cerol (mistura de cola com vidro moído, em alguns
casos até com pó de ferro), ao entrar em contato com a fiação elétrica,
também pode provocar um curto-circuito.
Quando as pipas ficarem engatadas na fiação
elétrica, jamais deve ser feito qualquer esforço para soltá-las, pois o contato
de cabo com o outro pode causar curto-circuito e descargas elétricas, podendo
levar o cidadão a morte. Em hipótese alguma deve-se usar barras de ferro,
trilhos de cortina, pedaços de madeira e outros materiais que são condutores de
eletricidade, para retirar as rabiolas dos fios. Acidentes envolvendo
a fiação elétrica podem ser fatais.
Fonte: Assessoria de Imprensa- Celpa
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