CBF AMEAÇA TIRAR JOGO DO BRASIL DE MANAUS


CBF e Sejel são responsáveis por jogo ser no Amazonas.

Entidade participará de conciliação no Tribunal de Justiça do Amazonas, mas já informou que será impossível acatar a todas as propostas
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a 51ª Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) se reunirão, hoje, em audiência de conciliação para tratar da proposta de diminuição de 60% dos valores dos ingressos para o jogo entre Brasil e Colômbia, no dia 6 de setembro, na Arena da Amazônia, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. A CBF, no entanto, já admitiu ser impossível atender às reivindicações e que deve transferir a partida para outro Estado.
“A CBF confirma que comparecerá à audiência da próxima segunda-feira, conforme determinado pela Justiça. Mas, desde já, manifesta grande preocupação com a falta de condições em atender as exigências apontadas pelo Ministério Público, o que pode fazer com que a entidade tenha que optar por outra praça para sediar o jogo”, disse o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, em nota oficial, ao site Globoesporte.com.
Lopes afirmou que, no “entendimento da CBF, não cabe ao MP-AM qualquer ação para regulamentar o valor cobrado em um espetáculo de promoção privada. Ao que se verifica, difícil imaginar que não tenha sido cogitada a transferência do jogo para outro Estado, visto que o cumprimento da liminar é praticamente impossível”.
Apesar de o evento ser privado, a CBF recebeu um desconto de 3% da Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), que reduziu de 10% para 7% a taxa de aluguel da Arena da Amazônia para jogos da Seleção Brasileira.
Por decisão da juíza da 11ª Vara do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Mônica Cristina Raposo, a venda dos ingressos está suspensa, desde a última sexta-feira. A alegação do MP-AM é de que os preços dos bilhetes estavam até 261,5% mais caros do que o cobrado em outros jogos da Seleção, no País.
A decisão da juíza também limitou a taxa de conveniência e determinou a “readequação do valor de forma a ser igualitária a todos os consumidores, fixando-o em R$ 16,50 para todos os ingressos a serem comercializados online, sob pena de multa diária de R$ 30 mil, até o limite de R$ 300 mil”. Assim, os torcedores que pagaram qualquer outro valor, terão que ser ressarcidos da diferença.
A Justiça também deferiu o pedido de numeração de assentos e ingressos, sob pena de multa diária de R$ 50 mil até o limite de R$ 500 mil. As vendas, segundo determinação da Justiça, devem ficar suspensas até o julgamento do caso, se não houver acordo na audiência de conciliação, sob pena de multa diária de R$ 50 mil até o limite de R$ 1 milhão.

Fonte/Foto: portal@d24am.com/Reinaldo Okita

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