FARO E TERRA SANTA ABREM CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA AFTOSA NO PARÁ
Municípios são considerados regiões estratégicas
para o Estado do Pará, por serem zonas de proteção
A Adepará já se
prepara para mais uma etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa. O
trabalho será realizado em Faro e Terra Santa, no período de 15 de março a 30
de abril. Os municípios são regiões estratégicas para o Estado do Pará,
consideradas zonas de proteção, por fazer fronteira com o Estado do Amazonas,
que possui condição sanitária considerada de médio risco, enquanto o Pará já
possui o status de livre de febre aftosa com vacinação.
A previsão é
imunizar aproximadamente 43 mil cabeças, sendo 41.500 bovinos e 1.500
bubalinos, distribuídos em 572 propriedades. Segundo o gerente do Programa
Estadual de Erradicação da Febre Aftosa da Adepará, George Santos, a meta de
vacinar 100% do rebanho e alcançar 100% das propriedades, já que os animais
estão em zona de proteção. “As vacinações são acompanhadas oficialmente por
equipes da Agência e devem ocorrer no formato de agulha oficial, quando as
equipes de técnicos (médicos veterinários, auxiliares de campo e técnicos em
agropecuária) executam a vacinação, ou seja, vacinam os animais”, diz.
George Santos
explica que a operacionalização é trabalhosa, pois são municípios que possuem
propriedades localizadas às margens dos rios e em vilas e comunidades
distantes. “Há localidades onde temos que ter apoio de embarcações de médio
porte, que levam todos os materiais necessários, assim como motos, voadeiras,
vacinas, e servem de dormitório para os servidores”, detalha o médico
veterinário da Adepará.
A Agência aguarda o
avanço do status de zona de proteção de Faro e Terra Santa para áreas livres
com vacinação. George conta que, em 2015, foi realizado estudo epidemiológico
para circulação viral nas zonas de proteção do Estado do Pará. “O nosso
cronograma foi executado em 100% e aguardamos os estados do Amazonas e Amapá
finalizarem seus planos de ações. Dependemos dos estados fronteiriços para
avançarmos as zonas de proteção à livre de febre aftosa com vacinação.
Aguardamos para este ano os resultados finais”, explica.
O produtor que
imuniza seu gado e declara a ação para Adepará garante a proteção do seu
rebanho, valoriza o gado por resguardar a sanidade agropecuária, recebe a
certificação da Agência e mantém o valor comercial para venda do gado para
abate, por exemplo. “Vacinando ele mantém o rebanho certificado e protegido
contra a febre aftosa”, garante o gerente da Adepará.
Fonte/Foto: RG 15/O Impacto e Agência Pará
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