SOMOS TODOS GUARANI KAIOWÁ
Enquanto o Papa Francisco
pede perdão pelas atrocidades cometidas aos povos tradicionais e alerta para a
necessidade de repararmos nossos erros, o Brasil, maior país católico do mundo,
continua a perseguir seus povos indígenas.
Católicos, brasileiros ou simplesmente humanos, esta causa também é de vocês!
Católicos, brasileiros ou simplesmente humanos, esta causa também é de vocês!
Urgente:
polícia anuncia despejo de Guarani Kaiowá na segunda-feira (22).
Ao
menos 23 famílias Guarani Kaiowá do tekoha Tajasu Iguá, em Douradina (MS),
estão ameaçadas de serem despejadas na próxima segunda-feira, 22. Uma decisão
judicial da 1ª Vara da Justiça Federal de Dourados (MS) concedeu reintegração
de posse à empresa Agropecuária Helena Hossri, que reivindica a área das
fazendas Coqueiro e Santa Helena, incidentes sobre a terra indígena. Os Kaiowá
afirmam que não irão cumprir a ordem e resistirão à ação policial.
Leia:
http://goo.gl/kVvzDs
Conforme
os autos do processo, na decisão, o juiz requisitou ao governador do Mato
Grosso do Sul o efetivo da Polícia Militar, "para que, em conjunto com a
Delegacia de Polícia Federal local - ou mesmo sem esta, se recursar-se a
fazê-lo - dê cumprimento à decisão".
Retomada
Em julho de 2015, um grupo de famílias Kaiowá retomaram 75 hectares do tekoha Tajasu Iguá. Após a ocupação, os indígenas sofreram um ataque violento de pistoleiros, mas conseguiram permanecer na área.
Em julho de 2015, um grupo de famílias Kaiowá retomaram 75 hectares do tekoha Tajasu Iguá. Após a ocupação, os indígenas sofreram um ataque violento de pistoleiros, mas conseguiram permanecer na área.
A
área retomada é parte da terra indígena Lagoa Rica/Panambi, já identificada,
delimitada e reconhecida pelo estado brasileiro em 2011. Após a publicação do
relatório, a demarcação ficou suspensa por três anos, em função de uma disputa
judicial instaurada pelo Sindicato Rural de Itaporã. Em 2014, o Tribunal
Regional Federal, 3ª Região (TRF-3) determinou que os procedimentos
demarcatórios deveriam ser retomados, cancelando a suspensão. Totalizando 12,1
mil hectares, a homologação, contudo, nunca foi concluída, e os indígenas
ocupam menos de 350 hectares da área total.
Tajasu
Iguá é o terceiro acampamento em Lagoa Rica/Panambi. Em 2008, duas outras
retomadas foram realizadas: Guyra Kambi'y - atacado por pistoleiros em setembro
e 2015 - e Itay. Ambas permanecem no local.
Leia
reportagem completa: http://goo.gl/kVvzDs
Fonte/Foto: Uma Gota no Oceano/

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