COMBATE AO AEDES AEGYPTI: AGENTES DE SAÚDE VISITAM APENAS 11,5% DOS IMÓVEIS NO PARÁ



Registro é superior ao balanço indicado na última semana
Balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) de Enfrentamento à Microcefalia, divulgado na última sexta-feira (5) pelo Ministério da Saúde, aponta que apenas 11,5% dos imóveis do Estado do Pará foram visitados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika. Ao todo, 211.732 imóveis de 47 municípios, dos 1.840.433 estimados no Estado, receberam equipes para identificação de focos e orientação aos moradores sobre medidas de prevenção ao vetor. É a terceira menor proporção do País, superior somente aos índices do Rio Grande do Sul (1,07%) e Santa Catarina (7,49%). Apesar da proporção paraense ser baixa em relação aos demais Estados, o registro é bem superior ao balanço indicado na última semana, quando 4.427 domicílios em três municípios tinham sido vistoriados, o que corresponde a 0,34% dos que devem ser aferidos. 
Atualmente, o Piauí é o Estado com maior percentual de imóveis vistoriados, com 74,6%, seguido da Paraíba (71,7%) e Minas Gerais (67,6%). Em números absolutos, Minas Gerais é a unidade federativa que mais realizou visitas, somando 4,8 milhões. São Paulo totalizou 3,8 milhões, e o Rio de Janeiro, 2,5 milhões. Em todo o Brasil, foram 20,7 milhões residências (30,92%) em 3.948 municípios do total de 67 milhões em 5.570 cidades definidas para serem vistoriadas pelas equipes de combate, computaram as ações até 4 de fevereiro.
O número nacional é quase o dobro do divulgado no levantamento da última semana, quando foram vistoriados 10,9 milhões de domicílios. O total de imóveis a serem inspecionados foi ampliado para tornar ainda maior a cobertura de combate aos focos do mosquito, passando da meta inicial de 49 milhões de domicílios para os 67 milhões de edificações. Essa diferença inclui visitas a prédios públicos, comerciais e industriais.
“Nesta ação, estados e municípios têm papel fundamental”, argumenta o coordenador da Sala, do Ministério da Saúde, Marcus Quito.  Durante as visitas, foram identificados 772,9 mil imóveis com focos do mosquito, o que representa 3,89% do total. A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco. A Sala Nacional contabilizou a recusa de acesso a 69.214 imóveis, além de 4,7 milhões de domicílios fechados. No dia 1º, o governo federal autorizou a entrada forçada de agentes públicos em imóveis abandonados.

Fonte/Foto: O Liberal/Oswaldo Forte

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