DESFILE MILITAR REÚNE MILHARES DE PESSOAS NA PONTA NEGRA EM MANAUS
Banda do exército abriu o desfile na Ponta Negra, em Manaus |
70 mil pessoas prestigiaram o evento na Zona Oeste da
cidade.
Mais de 2 mil militares participaram do evento nesta
segunda-feira (7).
Tradicional desfile militar que celebra o 7 de Setembro reuniu autoridades do estado |
O tradicional desfile
militar que celebra o 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, reuniu
milhares de pessoas na orla da Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus. O desfile foi
marcado pela homenagem ao Comandante da Missão da Paz no Haiti, José Luiz
Jaborandy Júnior, e por protestos contra a Força Aérea Brasileira. A Prefeitura
informou que cerca de 70 mil pessoas compareceram ao evento. Mais de 2 mil
militares participaram das comemorações cívicas na capital.
O evento, além de contar
com as representações militares da Marinha, Exército e Aeronáutica, contou com
grupamentos da maçonaria, indígenas e de atletas.
O desfile teve início às
8h com o salto de paraquedistas do Exército, que trouxeram as bandeiras do
Brasil, Amazonas e de Manaus. Assim que foram içadas, o desfile começou com a
banda do Exército. Em seguida, o grupamento da Maçonaria (Grande Oriente)
prestou homenagem ao general Jaborandy com uma faixa. Jaborandy morreu no dia
30 de agosto, após sofrer um mal súbito durante uma viagem.
Os grupamentos de
indígenas e dos atletas e alta performance do Estado do Amazonas também
marcaram presença.
Grupos das forças armadas
da República da Colômbia e do Peru desfilaram junto com o Exército amazonense.
O vice-almirante Javier
Gaviola, comandante geral de operações da Amazônia e 5ª Zona Naval do Peru, e o
General Brigadeiro Oscar Duran, comandante da Força Naval do Sul da Colômbia,
estiveram presentes no palanque oficial das autoridades.
O prefeito de Manaus,
Arthur Virgílio, e o vice-governador, Henrique Oliveira, compareceram ao evento
junto com autoridades diplomáticas de Japão, Venezuela, Cuba, Finlândia e
Alemanha.
Após a exibição da
cavalaria da Polícia Militar, o desfile motorizado encerrou a celebração do Dia
da Independência no Complexo Turístico da Ponta Negra e incluiu Veículos das
Forças Armadas, viaturas do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas e da Polícia
Militar.
O Comandante Militar da
Amazônia, General de Exército Guilherme Teóphilo, declarou que o desfile
ocorreu conforme o previsto.
"A população manauara
gosta da Ponta Negra, aqui é nosso cartão de visitas. O 7 de setembro precisa
ser comemorado aqui", afirmou.
O general Teóphilo
comentou, ainda, que o desfile aéreo deste ano não ocorreu em razão da
necessidade de economia de combustível.
"Todo o Brasil está
assim, a Força Aérea gasta muito combustível para colocar suas aeronaves em
vôo, tanto ela quanto nosso batalhão de aviação do Exército, infelizmente, não
puderam desfilar. Até o avião que lançou os paraquesditas foi uma aeronave
civil contratado pelo Comando Militar da Amazônia (CMA)", explicou.
Ato
Um grupo de pessoas da
Associação para Reintegração dos Soldados Especializados da Força Aérea
(Aresefa) protestou com faixas criticando a carreira militar. Segundo Gerson
Dameceno, de 39 anos, um grupo de 15 mil pessoas foi desligado, segundo os
manifestantes, de forma injusta da Força Aérea Brasileira (FAB) em 2001.
"Viemos aqui reivindicar essa reintegração em nome de 15 mil pessoas",
disse.
Fonte/Fotos:
Sérgio Rodrigues, do G1 AM
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