COMEÇA HOJE A VACINAÇÃO CONTRA A AFTOSA NO MARAJÓ
Começa hoje, 15, a
Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa no Arquipélago do Marajó/Etapa
2015. A solenidade oficial de lançamento da campanha foi promovida pela Agência
de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) na última quarta-feira (12)
na Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa). Nos dias 24 e 25, os
encontros serão em Salvaterra e Breves.
A campanha de vacinação no
arquipélago inicia oficialmente hoje e segue até 30 de setembro. O produtor
rural é o responsável pela vacinação de seu rebanho, devendo adquirir a vacina,
dentro do prazo da etapa, em uma revenda cadastrada pela Adepará e, tendo até o
dia 15 de outubro para ir ao escritório da Agência de controle de sua
propriedade. A meta da Adepará é imunizar cerca de 574.346 animais em 2.058
propriedades cadastradas na agência.
Gerente do Programa
Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, George Santos salienta o papel da
Adepará na campanha, junto aos produtores. “Será realizado o acompanhamento
oficial pela Adepará, através da vacinação com agulha oficial, nas propriedades
com até 20 cabeças de bovinos e ou bubalinos”.
No Marajó, a vacinação irá
acontecer nos municípios de Anajás, Bagre, Cachoeira do Arari, Chaves,
Curralinho, Muaná, Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra, Santa Cruz, São
Sebastião, Soure, Afuá, Breves e Melgaço. Atualmente, o Marajó possui cerca de
320.980 búfalos. “O Marajó recebe a vacinação em etapa única, com duração de 45
dias, devido as condições edafoclimáticas, ou seja, condições peculiares do
Arquipélago, como solo, clima e chuvas”, detalhou George.
Segundo a instrução
normativa nº 16, de 16 de junho de 2014, o Arquipélago do Marajó possui áreas
classificadas como livre e não livre de febre aftosa. Os municípios
considerados livres de febre aftosa com vacinação são: Anajás, Bagre, Cachoeira
do Arari, parte de Chaves, Curralinho, Muaná, Ponta de Pedras, Portel,
Salvaterra, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e Soure. Os não
livres de febre aftosa são: Afuá, Breves, Melgaço e parte de Chaves. “Os
municípios não livres fazem parte da zona de proteção, que garante o controle
do trânsito de animais entre os estados do Amapá (que não é livre da doença) e
demais municípios do estado do Pará”, observou o gerente.
Parceria com o setor produtivo
No lançamento da campanha
em Belém, o diretor geral da Adepará, o médico veterinário Luciano Guedes, salientou
o papel do produtor rural, que é de parceria com a Adepará para uma efetiva
vacinação do rebanho de bovinos e bubalinos. “São primordiais para o sucesso
desta etapa da campanha no Marajó, que apesar de estar próximo a Belém, é uma
região onde temos dificuldades para realizar a cobertura vacinal, por conta das
peculiaridades climáticas, de logística, de transporte, de cultura”, disse.
“Pedimos o empenho e o envolvimento de quem conhece o Marajó e pode colaborar
muito com esta campanha”.
Dez mil doses de vacinas
serão distribuídas sem custos pela Adepará para as propriedades com até 20
cabeças, onde será realizada vacinação com agulha oficial, ou seja, feita com
acompanhamento dos técnicos da Agência. Para esses locais, uma estratégia
diferenciada será montada. “O objetivo é facilitar a vida do produtor, já que
nossos vacinadores, ao visitarem as propriedades para a imunização, já
realizarão todo o trabalho posterior de atualização cadastral e comprovação da
vacina junto a Adepará”, explicou o gerente regional da Adepará em Soure, Mário
Tavares.
Economia e geração de renda
Ter o rebanho paraense
livre da febre aftosa é de fundamental importância para a economia do Pará, já
que um melhor status valoriza a qualidade do produto, aumentando a possibilidade
de abertura de novos mercados, gerando mais emprego e renda ao Estado.
Fonte/Foto:
WG Lucas
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