SÃO CRISTÓVÃO: DEVOÇÃO CRESCE COM A INSEGURANÇA
O taxista Waldir Cunha, de
59 anos, credita a São Cristóvão, padroeiro dos motoristas e condutores, as
vezes que escapou de situações de perigo. Waldir atua no ramo há 37 anos e já
se deparou com alguns momentos que o fizeram temer pela própria vida. Ele conta
que conseguiu sair ileso de três diferentes assaltos ao pedir pela proteção
divina e intercessão do santo. “Na última vez em que fui assaltado, há 8 meses,
o ladrão teve a audácia de me dizer eu era gente boa. Ele levou documentos, celulares
e R$ 420. Mas saí dessa rindo ironicamente do que aconteceu”, lembrou.
Já o aposentado Alain dos
Santos, 65 anos, possui uma paraplegia originada de um disparo por arma de
fogo, ocorrido durante um assalto quando voltava do trabalho. O caso ocorreu há
seis anos. Hoje, ele conduz um carro adaptado, automático e sem exercer a
função de taxista.
Até hoje Alain não sabe
definir ao certo como conseguiu escapar da morte e seguir dirigindo até um
local em busca de socorro, mesmo estando com as pernas paralisadas. “Não sei se
foi milagre. Mas, como convivemos com situações de muito perigo, só acreditando
em Deus e nos apegando a todas as proteções possíveis”, afirma. Para a imagem
de São Cristóvão, que ocupa lugar de destaque em uma das salas de sua empresa,
Alain promete fazer uma capela. A devoção ao santo será lembrada com uma
procissão amanhã (25), quando se celebra o dia do padroeiro. Além do cortejo
religioso, serão oferecidos serviços gratuitos de corte de cabelo, emissão de
documentos de identidade, CPF e título de eleitor no Sest/Senat (Serviço Social
do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).
Fonte/Foto: Diário
do Pará/Arquivo Diário do Pará

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