POLITICA AMAZONAS: A UM ANO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS, PARTIDOS DÃO INÍCIO ÀS ARTICULAÇÕES



Conversas com outras legendas  e avaliação de nomes para candidaturas já estão em andamento
Manaus - A pouco mais de um anos das eleições municipais, os partidos do Amazonas já começaram a promover atividades políticas visando às eleições municipais do próximo ano. Discussões internas, campanhas de filiação e conversas com outros partidos para ‘costurar’ alianças são as principais movimentações neste período de pré-definição de candidatos.
O presidente estadual do PSDB, Mário Barros, afirmou que o partido pretende lançar candidaturas a prefeito entre 21 e 24 municípios e trabalhar uma campanha de filiação para a legenda. “Este número de candidatos ainda não está fechado. Naturalmente, se espera um número maior de candidatos”, disse.
Ao falar sobre a disputa pela Prefeitura de Manaus, Barros afirmou que ainda não estão sendo discutidas alianças e coligações com outros partidos na capital. “Temos a candidatura à reeleição em Manaus, do prefeito Arthur (Neto). Sobre coligação não tem nada definido, até porque o Arthur está focado na administração da cidade e a reeleição é consequência do mandato. É um processo natural. Cada mexida que se faça, você acaba criando um problema em um momento inoportuno, porque todo mundo está trabalhando seja na base aliada ou oposição, todo mundo está tentando se viabilizar, o que é natural numa democracia”, frisou.
Questionado se será candidato à reeleição, o prefeito Arthur Neto disse não ser hora de falar sobre o assunto. “Isto é para quem não está empenhado no trabalho que eu tenho de segurar uma economia como a de Manaus, saudável como ela está, graças a Deus, com muita dificuldade, com muita tensão, porque eu sei o tamanho da crise brasileira. Eu seria leviano se fosse, agora, brincar de candidato”, afirmou o prefeito.
Apesar da negativa de Arthur, em postagem no Facebook, em março deste ano, o prefeito desafiou o grupo político do atual ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), a disputar o cargo de prefeito em 2016. 
Terceiro mais votado na eleição de 2014, o ex-deputado estadual Marcelo Ramos (sem partido) afirmou que será candidato a prefeito. Questionado sobre a qual partido poderá se filiar até outubro deste ano, prazo final para quem deseja ser candidato em 2016, Ramos disse que aguarda uma definição a respeito da criação da Rede Sustentabilidade. “Em política, tem hora para se movimentar e a hora de esperar. Esta é a hora de esperar. A Rede é uma possibilidade, mas eu já falei que vou tomar uma decisão após o julgamento da (criação) da Rede”, disse.
O presidente estadual do PCdoB, Edilon Queiroz, explicou que o partido está sempre discutindo nomes para concorrer os próximos pleitos. “Tivemos uma plenária, neste ano, e já foi feita a primeira apresentação de sete nomes à disposição para disputar a Prefeitura de Manaus em 2016 e, a partir daí, vamos fazer um acompanhamento”, explicou.
Sobre uma possível aliança para a eleição do próximo ano, Queiroz afirmou que o partido está conversando com o PT. “Ficou acertado com o PT que caminharíamos juntos em 2016 e o melhor quadro que se apresentasse entre o nosso partido e o PT, poderíamos, então, ter uma cabeça de chapa a partir desta aliança”, afirmou.
Em conferência estadual do PCdoB, realizada em março, o partido apresentou os nomes que podem disputar a Prefeitura de Manaus no próximo ano: a senadora Vanessa Grazziotin, a deputada estadual Alessandra Campelo, o ex-secretário de Produção Rural Eron Bezerra e a ex-vereadora Lucia Antony.
Aparacem ainda na relação de possíveis candidatos o atual presidente estadual Edilon Queiroz, o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Josildo Oliveira, e o diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE), Yann Evanovick.
De acordo com o presidente estadual do PSB, vereador Marcelo Serafim, o partido já está organizado e terá uma chapa completa de vereadores prontos a disputar a eleição de 2016. “Nossa intenção é buscar uma bancada de cinco vereadores na Câmara Municipal. Este projeto foi iniciado logo após as eleições de 2014 e, hoje, ele está inteiramente consolidado”, disse.
Sobre a Prefeitura de Manaus, Marcelo disse que o primeiro passo é montar a chapa de vereadores. “Quem não tem chapa, não tem como discutir Prefeitura. Se você tem cinco ou seis candidatos a vereador, você não tem nem como discutir qualquer coisa para 2016. Então, o nosso foco é a construção da chapa em Manaus e no interior. Depois que tudo isto for finalizado, iremos iniciar a conversa com os grupos políticos locais”, disse.
O presidente regional do Solidariedade (SDD), vice-governador do Amazonas, Henrique Oliveira, afirmou fazer parte de um grupo político e que a decisão sobre a eleição do próximo ano ainda não está definida. “Eu não posso esconder que gostaria de ter a caneta que decide e cuida dos problemas da cidade, se o grupo (político) achar que eu estou pronto. Eu também estarei pronto para este desafio.”, disse.
Sobre a atuação do partido no interior do Estado, Oliveira afirmou que o partido tem necessidade de lançar candidatos a prefeito em todos os municípios. “Atualmente temos 32 vereadores e queremos triplicar este número”, afirmou.
Em abril, o PR realizou o 1º Encontro Regional onde foi discutido o lançamento de uma candidatura própria à Prefeitura de Manaus. Na ocasião, o secretário-geral do partido político no Amazonas, deputado estadual Sabá Reis (PR), afirmou que o presidente nacional, deputado federal Alfredo Nascimento “é o melhor nome para a disputa (eleitoral), em Manaus”.
“Temos alguém que não fará experiência. Ele (Alfredo) pode não querer, mas não estou nem aí para a opinião dele. O Alfredo é o melhor nome para ser prefeito de Manaus, nas eleições em 2016. O Alfredo é nosso nome, nossa referência, e se negar a isto (ser candidato) é causar uma frustração nos jovens”, disse Sabá Reis à época.

Fonte/Arte: Alisson Castro - portal@d24am.com

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