TURISMO: MARAJÓ OFERECE OPÇÕES PARA TODOS OS GOSTOS
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| Que tal um passeio de búfalo? No Marajó é possível. |
Inserido em um complexo
hidrográfico composto por inúmeros canais, furos, igarapés e lagos, o Marajó
tem uma variação de maré superior a três metros, que faz desse um elemento
determinante na paisagem local. Os municípios de Salvaterra e Soure fazem do
Marajó um dos destinos mais procurados no verão paraense.
Além de paisagens tão
belas, quanto exóticas, o visitante também tem a chance de assistir a cenas que
só o Marajó é capaz de produzir, como a convivência harmoniosa dos búfalos com
os moradores, que permitem sua livre circulação pelas ruas dos vilarejos.
O patrimônio cultural do
Marajó remonta aos seus habitantes originais, os marajoaras, considerados um
dos grupos humanos mais antigos da Amazônia com registros que datam do século V
e reconhecidos pela extraordinária produção ceramista.
A culinária marajoara
também é marcada pelos pratos exóticos e de sabor incomparável. Receitas com
carne e queijo de búfalo ou os deliciosos peixes da região convidam a uma
viagem gastronômica.
O QUE FAZER?
Em Salvaterra, o roteiro
de visitas obrigatórias passa pela histórica Vila de Joanes, sítio arqueológico
do período colonial onde encontram-se as ruínas de um antigo convento jesuíta,
destruído quando a ordem foi expulsa por determinação da Coroa Portuguesa no
século XVIII. A praia fluvial tem água levemente salgada e abriga uma variedade
de bares e restaurantes que, além do cardápio tentador, oferecem aos visitantes
momentos de relaxamento à beira-mar.
Outro programa que merece
um tempo reservado é o que leva à Associação Educativa Rural e Artesanal da
Vila de Joanes (AERAJ), que congrega a produção de artesanato local, e as
apresentações de grupos de carimbó, ritmo típico da região, que acontecem em
diferentes espaços. Embora não sejam programadas, as revoadas de pássaros
(guarás e colhereiros) são espetáculos à parte.
A distância entre o porto
e a vila de Joanes é de aproximadamente 22 km. Do Camará, é possível ir de van
até a comunidade. Se for de carro, basta seguir a sinalização. Ainda em
Salvaterra, a Praia Grande também recebe muitos turistas. Do município para
Soure, o deslocamento é feito por meio da travessia por balsa, que demora cerca
de cinco minutos.
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| Praias pouco movimentadas são ideais para relaxar |
Caminhando pelo centro de
Soure é possível observar os casarios antigos que ainda sobrevivem ao tempo e
também a convivência harmoniosa dos búfalos com a população e sua utilização
como montaria pelo Batalhão de Polícia. A Praia do Pesqueiro, localizada na foz
do Rio Amazonas, a 13 quilômetros da sede do município, oferece um cenário
deslumbrante, composto por pequenas piscinas naturais, de areias finas e
firmes. O passeio pode incluir, ainda, visita às típicas fazendas marajoaras,
de fácil acesso a partir da sede. A fazenda São Jerônimo, por exemplo, foi
cenário de um famoso reality show exibido nacionalmente, além de diversos
ensaios fotográficos, documentários e reportagens diversas.
O roteiro oferece de tudo
um pouco - trilhas na floresta e nos mangues, canoagem pelo rio, cavalgada,
passeio de búfalo, praias desertas, igarapés, além de uma rica fauna. A visita
ao ateliê de cerâmica e ao Centro de Processamento do Artesanato do Couro de
Búfalo encerram o itinerário.
Dica: Não deixe de provar
os pratos típicos da região: frito do vaqueiro, filé marajoara feitos com
carne, queijo e outros derivados do búfalo. Peixes e frutos da região também
são muito saborosos. Aos mais audaciosos, o desafio é provar o caldo de turu,
fartamente temperado com cebola, cheiro verde e leite de coco. Alguns
restaurantes oferecem apresentações de danças folclóricas.
COMO CHEGAR?
De barco, com saída do
terminal hidroviário de Belém, armazém 09 (CDP), saem regularmente navios com
destino ao Porto de Camará, na Ilha do Marajó. A viagem dura aproximadamente
três horas. Do Camará, o deslocamento
pode ser feito por vans até o centro de Salvaterra ou de Soure. Já de
Salvaterra para Soure o transporte é feito por balsas, que saem de hora em
hora.
De carro, há saídas de
balsas do distrito de Icoaraci, em Belém. A travessia dura entre 3 e 4 horas
até o porto do Camará. De lá você chega de carro aos destinos de seu interesse.
Fonte/Fotos:
DOL com informações e foto da Agência Pará



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