UTILIDADE PÚBLICA: BRINCADEIRA DE PIPAS DEVE SER FEITA LONGE DA REDE ELÉTRICA
Além de provocar
interrupções no fornecimento de energia elétrica, a atividade ainda pode
representar risco à vida da população.
De acordo com a Celpa,
somente nestes primeiros 15 dias do mês de junho, por conta das pipas, já foram
registradas mais de 200 ocorrências de interrupção no fornecimento de energia
elétrica em todo o estado do Pará. No ano passado, juntando os meses de janeiro,
junho e julho, que são períodos de férias escolares, o número chegou a ser de
3372 interrupções, o que significou milhares de pessoas sem energia por conta
da atividade.
Em Santarém, no Oeste do
estado, em 2014, foram registradas mais de 500 ocorrências em função de pipas
no sistema elétrico. Já em 2015, no mês de janeiro, a Celpa já contabilizou
cerca de 185 interrupções no município provenientes da pratica incorreta da
brincadeira, perto da fiação elétrica.
As pipas que ficam
enroscadas nos cabos também representam custos para a Celpa. A concessionária
já contabilizou gastos de mais de 150 mil reais com ações de reparos para
retirada das pipas da fiação, um valor que poderia ser investido em outras
ações de melhoria do sistema elétrico.
Além de provocar prejuízos
e falhas na rede, a ‘brincadeira’ também pode se tornar perigosa e colocar em
risco a vida da população, caso não sejam tomados os devidos cuidados. Para
evitar acidentes, a Celpa orienta que as pessoas empinem as pipas em campos
abertos, com boa visibilidade e longe de fiação elétrica.
O gerente da área de
Segurança da Celpa, Ivan Aragão, alerta para os cuidados que se devem ter na
atividade. “Quando a pipa engata na rede elétrica, o ideal é que a pessoa não
puxe a linha insistentemente para soltá-la. O contato de um cabo com outro pode
causar curto-circuito, provocando ainda uma descarga elétrica e levar a pessoa
à morte. Barras de ferro, trilhos de cortina, pedaços de madeira e outros
materiais que são condutores de eletricidade, também jamais devem ser usados
para retirar as pipas dos fios”, explica o gerente.
A concessionária ressalta
que o cerol (mistura de cola com vidro moído, em alguns casos até com pó de
ferro) pode potencializar os perigos. O produto é ilegal, mas ainda assim
utilizado para dar maior força de corte à linha. A linha da pipa com cerol, ao
entrar em contato com a fiação elétrica, também pode provocar um
curto-circuito.
Para buscar sensibilizar,
orientar a população e, possivelmente, reduzir os indicadores negativos, todos
os anos, a Celpa também faz palestras educativas sobre o assunto nas escolas da
rede pública e privada, nas comunidades e nas instituições com o objetivo de
fazer um trabalho preventivo com as crianças para evitar acidentes com a rede.
Os encontros procuram alertar sobre os perigos com palestras de profissionais
da área de segurança, a exibição de vídeos e distribuição de folhetos
explicativos.
Fonte: Assessoria
de Imprensa- Celpa
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