RESÍDUOS SÓLIDOS EXIGEM UMA DESTINAÇÃO ADEQUADA
Para minimizar os impactos ao meio ambiente, empresas como a Celpa
oferecem alternativa correta para os recicláveis.
Nas últimas décadas, a destinação inadequada dos
resíduos sólidos é considerada um grande entrave na batalha pela preservação do
meio ambiente. Segundo os dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza
Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) o índice de produção de material pela
população só cresce. No Pará, de 2012 para 2013, houve um aumento de mais de
170 mil toneladas de produção de resíduos pela população. Os dados de 2014
ainda não estão fechados pela Associação, mas as preliminares não apontam uma
situação favorável.
Com
o intuito de minimizar os impactos que essa produção desenfreada de resíduos
acarreta ao meio ambiente, algumas empresas e instituições, com o apoio da
sociedade, buscam conscientizar a população sobre a destinação correta de
alguns materiais. É o caso de Celpa, que no início de 2015, implantou o
Ecocelpa, que consiste em disponibilizar postos de coleta nos munícipios
paraenses. Um dos benefícios da ação é a possibilidade de fazer a troca de
resíduos recicláveis por descontos na conta de energia elétrica.
Em
cinco meses, os três postos volantes que ficam situados em frente a
concessionária, no bairro de Fátima e em Ananindeua, já conseguiram coletar
cerca de 12 toneladas de resíduos. Essa quantidade significa 33kg capturados de
CO2 (gás carbônico) e uma economia de mais de 52 MWh, em se tratando de energia
elétrica, pois para cada tipo de material reciclado, tem-se uma economia
energética, devido ao seu
reprocessamento
e a não retirada e processamento direto das matérias primas na natureza.
A
população pode levar até os postos materiais como metais, papeis, embalagens
tetra pack e resíduos orgânicos (óleo de cozinha). Esses resíduos se jogados no
solo, levam muito tempo para serem absorvidos, como é o caso das latas de
alumínio, que podem levar de 80 a 100 anos para serem decompostas. As
embalagens de plástico demoram até 40 anos para finalizar o processo.
Atualmente,
a reciclagem se faz tão necessária porque transforma aquilo que iria, ou já se
encontra no lixo, em novos produtos. Ao mesmo tempo poupa matérias-primas
muitas vezes oriundas de recursos não renováveis e energia. Para produzir
alumínio reciclado, por exemplo, utiliza-se apenas 5% da energia necessária
para fabricar o produto primário. Pode parecer pouco, mas se colocado em
uma larga escala de produção, a economia é altamente significativa.
Para
o líder da área de eficiência energética das Celpa, Hugo Cardoso, estimular uma
consciência ambiental na população é um dever das grandes empresas. “Quem ganha
com tudo isso somos nós e as gerações futuras. É nosso papel orientar e criar
condições para que essas ações sejam desenvolvidas e garantam a preservação do
planeta”, avalia Hugo.
RECICLAGEM
– Todos os resíduos coletados nos postos Ecocelpa são destinados a empresa
Plamax, especialista em reciclagem. Ao chegarem no local da reciclagem é feita
uma triagem por tipo de material. A princípio, os metais, papéis, embalagens
tetra pack e resíduos orgânicos são encaminhados para outras empresas
especializadas em cada categoria.
O
que fica na Plamax é o plástico, que passa por um processo de corte
para
que seja feita a ‘revalorização’, onde o produto é derretido a altas
temperaturas e volta a ser matéria-prima. Daí é possível a produção de novos
objetos, como por exemplo, baldes de água, recipientes para produtos de limpeza
e cadeiras.
A
representante da Plamax, Delma Costa, ressalta que os produtos reciclados além
de ajudarem para preservação do meio ambiente ainda podem ajudar na economia
doméstica. “O material oriundo de reciclagem é bem mais barato do que os
produzidos a partir de matéria-prima virgem”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Imprensa- Celpa
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