VENDAS NO COMÉRCIO PARAENSE CRESCERAM A PARTIR DE MARÇO
O índice do volume de
vendas do comércio varejista paraense voltou a subir, de acordo com pesquisa
divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na
Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a março de 2015. O indicador
avançou 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado
simboliza uma retomada de fôlego, uma vez que em dezembro de 2014 o indicador
caiu 4%, em fevereiro, 4,9% e em janeiro, 1,7%, sempre fazendo o paralelo com o
mesmo mês do ano anterior.
O resultado atingido no
terceiro mês deste ano foi o sexto melhor em relação ao apresentado pelo
comércio das demais unidades federadas. O ritmo de crescimento médio nacional,
em março, foi de 0,4%. Em 12 meses, o volume de vendas do comércio local do
Estado acumula alta de 2% e no ano, 5%.
A empresária paraense
Ariane Santos, que após uma temporada morando em São Paulo resolveu voltar para
Belém, abriu na capital em março deste ano a mais nova loja da 7 Ball, maior
rede de produtos e acessórios de jogos do país, no bairro Batista Campos. Ela
diz que encontrou um bom cenário para investir no mercado paraense e que o
volume de comprar está bom, apesar da crise mundial. “O paraense gosta de
comprar e aprecia produtos de qualidade. Encontrei um bom panorama aqui”, diz.
Segundo a Pesquisa Mensal
do Comércio, a receita nominal das vendas do Pará acelerou 10,6% entre março de
2015 e março de 2014. Este resultado representa aumento de ritmo em relação aos
percentuais de novembro de 2014 (8,6%), de dezembro de 2014 (0,6%), de janeiro
(3,1%) e de fevereiro (1%). Em outubro do ano passado, o índice desta avaliação
cresceu 16,6%, em setembro, 5,2%, em agosto, 3,2%, e em julho, 4,6%. Ou seja, a
proporção em que cresceu o indicador entre os meses de março é a mais alta em pelo
menos sete meses, desconsiderando o resultado do décimo mês de 2014. O
percentual mais recente (março), obtido no Pará, é o sétimo mais alto do País,
atrás dos percentuais de Roraima (31,5%), Acre (20,4%), Rondônia (12,1%),
Sergipe (13,5%), Mato Grosso do Sul (11,3%) e Rio de Janeiro (11,1%).
A pesquisa produz
indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio
varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas
formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade
principal é o comércio varejista. O estudo foi iniciado em janeiro de 1995,
apenas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, produzindo indicadores de
faturamento real e nominal, pessoal ocupado e salários e outras remunerações.
Fonte/Foto: Luiz
Fernandes - Jornalista/Agência Pará.

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