COLUNISTA ALEX DENERIAZ, DO JORNAL A CRÍTICA, DE MANAUS-AM, MORRE AOS 52 ANOS
“Alex foi o maior embaixador que o Amazonas poderia
ter tido no mundo. Ele carregava sua terra, sua gente e sua natureza na alma” - Bruno
Astuto.
Alex contraiu uma bactéria
que se alojou no coração, supostamente durante uma viagem a Barbados, no
Caribe. De acordo com informações, o seu estado de saúde piorou na última
segunda-feira com uma hemorragia pulmonar.
O colunista social do
jornal A CRÍTICA, Alex Deneriaz, morreu nesta terça-feira, 21, no Hospital
Sírio Libanês, em São Paulo, aos 52 anos de idade. Alex contraiu uma bactéria
que se alojou no coração, supostamente durante uma viagem a Barbados, no
Caribe. De acordo com informações, o seu estado de saúde piorou na última
segunda-feira com uma hemorragia pulmonar.
“O Alex era uma pessoa
extremamente querida. Amigo da minha família há mais de 40 anos. O conheço
desde os meus 6 anos de idade. Era uma pessoa irreverente, com seu linguajar
próprio, com uma alegria que transcendia para todos os amigos. Divulgou o nosso
Amazonas para o Brasil, sendo bem relacionado aqui e fora dele. Estamos
abalados com tudo isso. Tudo foi muito rápido, mas foi feita a vontade de
Deus”, disse Alessandra Queiroz, amiga do colunista há anos.
A única preocupação de
seus amigos, a partir de agora, é prestar suas homenagens. “Trouxeste até o
evangelho para a minha casa. ‘Un moment, sis vous plaît’. Vou te prometer ficar
bem e, mesmo sem gostar de ‘flutes’, vou pedir para alguém trazer as
queijadinhas dos sábados com papai, vou abrir uma ‘viúva’ para celebrar uma
amizade única e sem ‘truques’. Brindando à vida de um furacão de alegria,
daqueles que viveu ‘sem medo de ser feliz’, meu glorioso Alex”, declarou
Christina Calderaro, vice-presidente da Rede Calderaro de Comunicação.
Alex Deneriaz era um
verdadeiro colecionador de amigos. Na vida do empresário Edmilson Barbosa, 52,
Alex sempre foi importante. Principalmente nas décadas de 1989 e 1990 – época
em que os dois amigos viveram intensamente. “Tínhamos uma turma chamada
Rebeldes Jr., na qual nos reuníamos todos os dias, noites e madrugadas. As
reuniões começaram na praça da Vila Municipal, onde tinha o carro de kikão da
Bete Balanço. Depois ele se mudou para a Av. Paraíba (hoje Av. Umberto
Calderaro. Ele sempre foi a parte festeira da turma. Ele sempre fez parte de
nossas famílias, assim como de várias outras tradicionais da cidade. O Alex
sempre procurou ser um vencedor”, relembra.
A passagem espiritual de
Alex foi noticiada na coluna de Bruno Astuto, na versão online da Revista
Época. Bruno, porém, sente na pele a dor de ter perdido alguém tão querido: ele
era amigo pessoal do colunista amazonense, que com seus quase dois metros de
altura era carinhosamente chamado de “grandão”. “Alex foi o maior embaixador
que o Amazonas poderia ter tido no mundo. Ele carregava sua terra, sua gente e
sua natureza na alma. Transitava em todos os meios com sua gargalhada
arrebatadora, sua gentileza e sua paixão pelo jornalismo. Para ele não havia
portas fechadas. Alex era uma luz na vida de seus amigos e tenho muito orgulho
de ter feito parte deles; meu querido amigo sempre foi inteligente, divertido
e, acima de tudo, leal”, pontua.
O Hospital Sírio Libanês
até o momento não divulgou o laudo da causa da morte do colunista. A família,
ainda muito abalada com a perda repentina, não divulgou informações sobre o
velório.
Fonte/Foto: Rafael
Seixas e Laynna Feitoza – ACRITICA.COM/Arquivo AC
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