CHIKUNGUNYA: PARÁ TEM 31 NOTIFICAÇÕES E 8 CASOS CONFIRMADOS



Cinco casos aguardam resultados e nove já foram descartados, segundo a Sespa
O Pará contabiliza 31 casos notificados da febre chikungunya, dos quais oito foram confirmados, segundo levantamento feito até esta quarta-feira, 5, pela Secretaria de Estado de Saúde. Seis das confirmações foram feitas para Belém, uma para Santarém e outra para Parauapebas. Segundo o diretor do Departamento de Controle de Endemias da Sespa, Bernardo Cardoso, o vírus ainda não circula, portanto, no Pará, nenhum dos casos foi autóctone (ou seja, não houve ocorrência da doença originada no Estado) e as pessoas não precisaram de internação.
“O vírus ainda não circula no Pará e os casos ocorridos não foram aqui e nem graves. Entretanto, mantemos as ações de combate e todas as pessoas são acompanhadas pela secretaria, até porque as dores articulares podem aparecer entre 10 e 15 dias e podem permanecer de três meses a três anos. Neste caso, o tratamento é mais eficaz com antiflamatórios e terapias. Antes disso é feito somente com analgésicos e antitérmicos”, explicou Cardoso.
Em todos os casos confirmados no Estado as pessoas são oriundas de outros estados como a Bahia, que detinha 60% dos 828 casos diagnosticados no Brasil, também até a a última segunda-feira, de outras localidades, como Oiapoque, no Amapá, e de outros países, como Suriname, Colômbia, e Sainte Rose, localizado na Ilha de Guadalupe, território francês no Caribe.
Os seis casos confirmados este ano em Belém estão entre 20 notificações, das quais cinco ainda aguardam resultados e nove foram descartadas. Segundo Leila Flores, chefa da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria (DVE/Sesma), a previsão é que o Instituto Evandro Chagas, em Belém, emita os resultados ainda pendentes até a próxima segunda-feira.
Como a febre chikungunya é similar à dengue, pois é causada por um vírus do gênero alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero aedes, sendo Ae. aegypti e Ae. albopictus os principais vetores, os gestores de saúde pública ressaltam que as ações de combate são contínuas e foram intensificadas desde agosto deste ano no Pará e em Belém. 
Profissionais de saúde que atuam nas vigilâncias epidemiológicas dos municípios paraenses foram treinados, de 30 de setembro a 2 de outubro, em Belém, para prevenção à febre chikungunya. A capacitação, diz a Sespa, faz parte de uma agenda do Ministério da Saúde e tem o objetivo de informar sobre o Plano Nacional de Contingência para a prevenção da doença. Em paralelo, a Sespa adota métodos de prevenção incluídos no Plano Estadual de Contingência. Os tácnicos são orientados a comunicar imediatamente à secretaria sobre as ocorrências.
“O Estado prioriza as medidas de prevenção e identificação de casos nas regiões de maior risco. A partir desta sexta-feira, equipes de técnicos da secretaria vão às regionais do sul e sudeste do Estado para realizar ações contra o mosquito aedes aegyptis. Assim, evita-se tanto a dengue quanto a febre chikungunya. A ideia é fazer a busca ativa dos casos suspeitos e eliminar os criadouros do mosquito”, afirmou Cardoso.
A Sespa fará, ainda, borrifação nos municípios de Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia, Redenção, Xinguara e São Félix do Xingu. O mesmo ocorrerá em Marabá, Parauapebas, Belém e cidades vizinhas.
Fonte/Foto: O Liberal/Divulgação

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