HOJE, DOMINGO 26 DE OUTUBRO, MAIS DE 142,5 MILHÕES DEFINEM O FUTURO DO PAÍS
Neste domingo (26), mais
de 142,5 milhões de eleitores definirão os rumos que o Brasil percorrerá pelos
próximos quatro anos. Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) disputam a
eleição mais acirrada da história desde 1989, entre Lula e Collor. Institutos
de pesquisas divergem sobre o favoritismo e a troca de denúncias às vésperas da
votação deixa o País rodeado de incertezas.
"É a disputa mais
acirrada que temos, bem parecida com o que foi entre Lula e Collor, cujas
pesquisas davam empate técnico antes da votação", afirma o cientista
político Pedro Fassoni, da PUC-SP. "Nas outras disputas de segundo turno
(2002, 2006 e 2010), sempre tínhamos um candidato com vantagem".
Os debates entre Dilma e
Aécio foram tensos. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) chegou a intervir de
forma inédita para impedir os ataques na propaganda eleitoral na TV e no rádio.
"A tensão é grande", afirma o cientista político. "A agressividade
nos debates repercutiu muito mal no eleitorado. Houve um impacto e eles
amenizaram o tom um pouco", complementa.
Em uma eleição
imprevisível, Fassoni afirma que a atuação dos militantes poderá fazer a
diferença nas urnas. "Sem dúvida, os militantes podem ajudar os
candidatos. PT e PSDB realizam encontros em grupos em determinadas regiões
buscando os votos dos indecisos. Anteriormente, as pessoas seguravam bandeiras
porque recebiam R$ 50. Agora, elas fazem isso porque realmente querem, aderem à
campanha pelo grau de polarização do segundo turno".
De acordo com o TSE, em
estados sem a disputa do segundo turno para governador, a média do tempo que o
eleitor deverá utilizar para votar é de 18 segundos. Nas urnas biométricas, o
tempo pode chegar a 42 segundos. Nos 14 estados com segundo turno para governo,
como no Pará, a estimativa é de 29 segundos. Com a biometria nessas regiões, o
tempo sobe para 53 segundos.
Fonte/Foto: Band/Cezar
Magalhães - DOL
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