PODE ISSO? ... PODE !!! OU, COISAS DA POLÍTICA: VEREADORA QUE SÓ TEVE O PRÓPRIO VOTO ASSUMIU
Um candidato a mandato
eletivo, como se sabe, é sempre um pretensioso que faz merchandising do próprio
umbigo. Diz coisas definitivas sem definir as coisas, para que o eleitor possa
distinguir o lamentável do impensável, optando pelo menos pior. Na pequena
cidade gaúcha de Coronel Pilar, que abriga 1,7 mil habitantes, sucedeu algo
diferente.
Mulher do presidente do
PTB municipal, Veridiana Bassotto Pasini, 39 anos, foi registrada como
postulante a uma cadeira de vereadora. O repórter Rodrigo Chernhak conta que
ela virou candidata apenas para preencher a cota de candidaturas femininas que
a legislação obriga o partido a apresentar. Veridiana não fez campanha. Abertas
as urnas, obteve apenas um voto —o voto que deu a si mesma. Nem o marido, Luiz
Carlos Pasini, votou nela.
A despeito disso,
Veridiana Pasini tomou posse como vereadora de Coronel Pilar. Deu-se há uma
semana. Ela assumiu como sétima suplente da coligação PTB-PP-PMDB. O titular da
cadeira, Luciano Contini (PMDB), tirou licença médica por 60 dias. A suplente
Iraci Moresco Zanatta assumiu. Mas só ficou na cadeira por 30 dias. Por razões
distintas, os demais suplentes abstiveram-se de reivindicar o posto. Que acabou
caindo no colo de Veridiana.
Supondo-se que o titular
retorne no final da licença médica, Veridiana, a candidata eleita por si mesma,
será vereadora pelo menos até o início de outubro. Uma experiência que nem ela,
secretária de um consultório odontológico, imaginava viver. “Eu não esperava.
Mesmo sem querer acabei entrando. Concorri para preencher a cota de mulheres
candidatas na coligação. E optei por não fazer campanha.”
Fonte/Foto:
josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br
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