LANCHA AFUNDA E VÍTIMAS SOBREVIVEM AGARRADAS A GALHOS DE ESPINHO NO PA
Galhos ajudaram a se manterem na superfície do rio.
Acidente ocorreu no Rio Amazonas, perto de Santana do
Tapará.
Três
homens, entre eles um deficiente físico, sobreviveram após a lancha em que
estavam virar no Rio Amazonas, próximo a comunidade Santana do Tapará, em Monte
Alegre, oeste do Pará. De acordo com uma das vítimas, mesmo com coletes
salva-vidas, tiveram que se segurar em galhos de árvore com espinho.
José Ronaldo, Francisco
Lira e Olivan Pereira saíram de Santarém às 6h para pescar e foram
surpreendidos pelas fortes ondas. Ronaldo conseguiu entrar em contato com a
esposa por meio do celular e ela acionou a Capitania Fluvial. Eles foram
resgatados por militares e chegaram à cidade ás 12h. “Nós entramos numa onda de
frente e a lancha mergulhou na onda. Nós ficamos agarrados nos galhos, no meio
do espinhal. A lancha teve que ficar lá, mas vamos resgatar depois”, disse
Ronaldo.
De acordo com a Capitania
Fluvial, o acidente não teve graves consequências por conta do uso do colete
salva-vidas.
Os homens foram
encaminhados ao Pronto Socorro Municipal com escoriações leves, mas passam bem.
Caso recente
Na segunda-feira (1), pai
e filho foram resgatados com vida após 5h à deriva no Rio Tapajós, em Belterra,
oeste do estado. Antônio Ximenes de Aguiar, de 41 anos, e Artur Rafael Ximenes
de Aguiar, de 11 anos, conseguiram flutuar na água porque estavam de coletes
salva-vidas e ainda utilizaram carotes de combustíveis. A lancha em que eles
estavam afundou por volta de 16h, após uma forte ventania. Aguiar registrou o
momento com um selfie e disse ter certeza de que sairia da situação.
Falta de uso de
salva-vidas
De janeiro a agosto deste
ano, a Capitania Fluvial de Santarém abriu 20 inquéritos para apurar acidentes
na navegação nas cidades do oeste do Pará. Deste total, 12 foram com vítimas
fatais, sendo que nove estão diretamente ligadas a falta de uso de coletes
salva-vidas.
A partir de avaliações
feitas durante as ações das campanhas educativas, o capitão Robson Oberdan
afirma que cerca de 40% dos navegantes de pequenas embarcações de Santarém não
utilizam o equipamento de proteção.
Fonte/Foto:
G1 Santarém/Reprodução TV Tapajós
Nenhum comentário:
Postar um comentário