EM MANAUS-AM, 47 JÁ MORRERAM POR ATROPELAMENTO ESTE ANO
No Dia do Pedestre, nesta sexta, as ocorrências sobre
acidentes de trânsito revelam que 47 pessoas morreram atropeladas, de janeiro a
julho
Esta semana, em menos de 24 horas, quatro pessoas
foram atropeladas, duas delas foram atingidas por ônibus e morreram.
Manaus - No Dia do
Pedestre, nesta sexta-feira (8), as ocorrências sobre acidentes de trânsito
revelam que 47 pessoas morreram atropeladas, de janeiro a julho deste ano, em
Manaus. O atropelamento é a segunda maior causa de morte no trânsito da
capital, conforme o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do
Trânsito (Manaustrans). Os choques entre veículos lideram o ranking.
Esta semana, em menos de
24 horas quatro pessoas foram atropeladas. Duas delas foram atingidas por
ônibus e morreram. Atualmente, um terço das mortes no trânsito envolve
atropelamentos, segundo o Manautrans.
A Avenida Djalma Batista,
com 18 mortos, é a primeira em acidentes e mortes. Contribuiu para essa
liderança a morte de 15 pessoas no acidente envolvendo uma caçamba e um
micro-ônibus, em março deste ano. A segunda avenida com o maior índice de
acidentes e mortes é a Avenida Autaz Mirim (Grande Circular), na zona leste de
Manaus, com 12 ocorrências este ano.
A maioria dos casos de atropelamento,
na avaliação do diretor-presidente do Manaustrans, Paulo Henrique Martins,
acontece por causa da desatenção dos motoristas.
“Esses acidentes ocorrem
por um conjunto de causas, mas a gente percebe que a alta velocidade influencia
nos atropelamentos mais graves. Por isso, estamos implantando mais radares para
diminuir a velocidade e obrigar o condutor a aumentar a atenção”, disse.
Um levantamento do órgão
indicou que, este ano, a cada 10 mil carros duas pessoas morreram vítimas de
colisão entre os veículos. Segundo o Manaustrans, atualmente a frota da capital
é de 64.087 carros.
A autônoma Bibiana Lobato,
29, atribui muitos acidentes ao descuido dos pedestres. “Às vezes, eles atravessam ‘na doida’, com
pressa. Eu, Deus me livre, tenho muito medo, prefiro andar mais e achar uma
faixa de segurança”, afirmou.
A instalação de sinais que
obriguem os motoristas a pararem nas faixas é uma das reivindicações de
Bibiana. Para ela, alguns condutores ainda desrespeitam o pedestre que
atravessa na faixa. Hoje, segundo o Manaustrans, há 2.500 faixas e 20
passarelas em Manaus.
Para o vendedor Marcos
Paulo, 39, os motoristas precisam se conscientizar. Ele disse que dirige muitas
horas por dia e vê o desrespeito com as pessoas que atravessam a rua na faixa. “Não
adianta fiscalização. Aqui nessa Autaz Mirim é horrível, os motoristas passam
em alta velocidade e não se importam com os pedestres. Tem idoso, criança
atravessando na faixa e correndo perigo”, disse.
Fonte/Foto: Gisele Rodrigues - d24am.com/Chico Batata
Nenhum comentário:
Postar um comentário