MANDIOCA: PRODUTORES RECEBEM CAPACITAÇÃO NO OESTE PARAENSE

MRN e Emater levam conhecimento sobre a cultura da mandioca
“É possível produzir mais e simultaneamente reduzir os impactos”, diz Éder Maia, coordenador da Emater do oeste paraense ao falar dos resultados do programa Sistemas Agroflorestais (SAF´s) que, nesta sexta-feira (27/06), conclui mais uma etapa de formação dos produtores beneficiados pelo projeto realizado em parceria entre Mineração Rio do Norte (MRN) e Emater para o desenvolvimento de uma unidade demonstrativa da cadeia da mandioca na Comunidade Ascensão.
Dez famílias do município de Oriximiná receberão o certificado de conclusão do módulo com foco na higienização do processamento e manipulação da mandioca e derivados, ministrado pela Emater. O curso faz parte de uma série de capacitações realizadas ao longo dos últimos meses com apoio da mineradora. A realização do SAF´S, contudo, é mais antiga. Desde 2007, Mineração Rio do Norte e Emater unem esforços para provar que é possível cultivar sem derrubar novas áreas de floresta. Já os investimentos na profissionalização são mais recentes, datam de 2012, quando começou o projeto de criação da unidade demonstrativa da cadeia da farinha, produto oriundo da mandioca e muito consumido no Pará.
No oeste paraense, onde a produção de alimentos das comunidades é mantida por pequenos produtores que trabalham na informalidade, ter o apoio de órgãos governamentais e iniciativas privadas faz com que os processos se aperfeiçoem. Nesse sentido, Mineração Rio do Norte e Emater uniram esforços para apoiar a profissionalização das famílias das comunidades de Nossa Senhora Aparecida e Ascensão, no Lago Sapucuá, para a criação de uma agricultura mais produtiva e rentável. O resultado da unidade demonstrativa veio com a colheita de 32 toneladas de farinha em apenas meio hectare, o que significa um aumento de quase quatro vezes a capacidade obtida com o método adotado nos anos anteriores.
A iniciativa também contou com o apoio da Embrapa. “A tecnologia aplicada no programa veio da Embrapa, que nos apresentou o trio de produtividade, que mostrou que a produção teria melhores resultados se inicialmente escolhêssemos os materiais ideais, fizéssemos o espaçamento correto entre as raízes e a capina depois de cinco meses de plantação”, afirma Éder.
O próximo passo adotado após o trio de produtividade foi o de conscientização dos comunitários. Por meio de cursos diversos as famílias beneficiadas pelo programa foram trabalhadas a não adotarem a queima como forma de produzir a mandioca. Outro ponto considerado nos cursos foi a melhoria nos processos de beneficiamento da mandioca para a produção da farinha, alimento bastante consumido na região.
A cadeia produtiva continua. As próximas etapas para uma produção sustentável e rentável ocorrerão no próximo semestre de 2014. Para setembro está prevista a construção de uma sala de classificação e empacotamento, com o apoio da MRN na comunidade Ascensão, de forma que os produtos sigam as normas regulatórias da vigilância sanitária; além da criação de mais cursos profissionalizantes gratuitos com foco em empreendedorismo, marketing e vendas para os envolvidos. “A ideia do projeto é alavancar não só a produção, como a visibilidade e consumo do que for produzido a partir da mandioca pelo comunitários das áreas beneficiadas pelo SAF´s. Pensamos no fortalecimento da cadeia produtiva. Aplicamos melhorias no plantio e no beneficiamento da mandioca para que os resultados fossem melhores. Hoje queremos criar um produto competitivo e de muita qualidade”, finaliza Éder.

Fonte: Érica Sant Ana Palhares - Assessoria de Imprensa - Mineração Rio do Norte S.A

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