COISAS, ASSIM COMO ANIMAIS E PLANTAS, TAMBÉM DEFINHAM, AGONIZAM E MORREM SOB O EFEITO DO ABANDONO


Não são só os animais que, quando abandonados, definham, sofrem com a dor do desprezo, e acabam morrendo. Quando filhotes, fofinhos e bonitinhos, têm a companhia dos humanos todo o tempo. À medida que envelhecem, junto com a idade vem a queda dos pelos, as doenças. Enfim, deixam de ser “fofinhos, bonitinhos, engraçadinhos”. Daí ao abandono numa beira de estrada, sem comida, sem cuidados, é um passo. Passo errado esse, vale dizer. Totalmente condenável, sob todos os aspectos: religioso, humano ou sob a ótica do amor ao próximo, mesmo que esse próximo seja um animal (ou uma planta, que seja).
Condenável, também, é o abandono de imóveis públicos: eles passam pelo mesmo processo. “Adoecem, definham e morrem”. Isso mesmo.
Descuidados, ficam entregues à sanha de jovens que fazem deles o alvo de suas “baladeiras”, quebram o vidro de suas janelas e lâmpadas, sujam sua “pele”, ou seja, suas paredes, pilham seu conteúdo. Além do que, impossibilitados de se locomoverem, permanecem onde estão, como prova irrefutável do abandono por parte de seus “donos”, ou seja, o poder público.
Assim como os animais, eles também definham e morrem ... bem debaixo dos olhos de toda uma população.







Fonte/Fotos: zilton fioravante, para <amazôni@contece>/z fioravante

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