SOLUÇÃO PARA REPASSES FEDERAIS A MUNICÍPIOS DO PARÁ EM DISCUSSÃO NO MINISTÉRIO DA FAZENDA
Brasília/DF – Uma
audiência realizada na semana passada no Ministério da Previdência e
Assistência Social, Garibaldi Alves, resultou em uma reunião na tarde desta
quarta-feira (14) no Ministério da Fazenda, com o subsecretário da Receita
Federal, Carlos Roberto Occaso, para tratar do bloqueio total ou parcial do
repasse Fundo de Participação dos Municípios – FPM a prefeituras do Pará pelo
governo. Participaram da reunião prefeitos associados à Associação dos
Municípios do Araguaia,Tocantins e Carajás – AMAT Carajás e o deputado federal
Arnaldo Jordy (PPS/PA), solicitante das audiências.
O FPM é a forma como a
União repassa verbas para os municípios, cujo percentual, dentre outros
fatores, é determinado principalmente pela proporção do número de habitantes estimado
pelo IBGE. Os administradores municipais buscam formas para que o governo não
bloqueie a verba, o que está ocorrendo, mesmo que alguns municípios estejam em
dia com as parcelas de dívidas com o órgão.
Os prefeitos paraenses
presentes à reunião, afirmam que a não liberação do repasse ocasiona sérios
problemas para os municípios, pois boa parte é dependente da verba, com a qual
complementam a receita para pagamento de despesas e obrigações. Dos 38
municípios associados da AMAT, 28 se encontram com retenção do FPM, total ou
parcial.
O deputado Arnaldo Jordy,
chamou a atenção para que seja encontrada uma saída emergencial e inadiável
para a questão - que causa estrangulamento nas contas dos municípios e a sua
inviabilidade administrativa -, e ao mesmo tempo para a urgência em se discutir
a situação estrutural de repasses de verbas federais, através de um reestudo do
pacto federativo. O bloqueio no repasse do FPM, “afeta municípios não só
municípios do Pará, mas de várias regiões do país, terminando por penalizar a
população, que já é carente em todos os sentidos”, afirmou o parlamentar do
PPS.
O representante da Receita
Federal acolheu as demandas e admitiu uma falha em uma unidade do órgão, pelo
não acompanhamento operacional dos repasses a partir da vigência da nova
legislação e pediu um prazo de 15 dias para que uma solução emergencial seja
apresentada aos prefeitos, a qual será discutida com o secretário da Receita.
Occaso afirmou ainda que uma forma de monitoramento recíproco também deve ser
implementada, para que tanto o governo e as prefeituras possam acompanhar os
repasses ou problemas que possam porventura ocorrer, já que os administradores
dizem que se tivessem tal ferramenta à disposição, não seriam surpreendidos
pelo bloqueio das verbas.
Mau atendimento
Os prefeitos também
solicitaram novos postos da receita no Estado e reclamaram do atendimento
deficitário nos postos existentes, inclusive da prestação de informações
erradas. Carlos Occaso afirmou que o órgão está investindo em novas formas de
relacionamento com as prefeituras, como o agendamento prévio ou pela rede
Internet, com atendimento remoto via email (correio eletrônico) ou chats.
Fonte/Foto: Assessoria
de Comunicação - Gabinete Dep. Arnaldo Jordy


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