NÚMERO DE MULHERES CHEFES DE DOMICÍLIOS NO PARÁ AUMENTOU 129%

Idesp revela que mulheres chefes de família é 129% maior que em 2000.
Das paraenses com 10 anos ou mais, 61,3% são mães.
O Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) publicou nesta sexta-feira (9) um estudo sobre mulheres paraense que chefiam famílias. A pesquisa apresenta um perfil da mulher paraense, com destaque para aquelas que são mães e as que acumulam a função de chefes de família. De acordo com os dados do Censo, das 1 milhão e 900 mil pessoas que chefiavam domicílios no Pará, 687 mil eram mulheres, 37% do total. Os números indicam um aumento de 129% na quantidade apurada pelo censo realizado no ano 2000, quando 300.240 mil mulheres chefiavam famílias, um número que representava 29,3% do total.
Com base nos dados do Censo Demográfico de 2010, o Idesp aponta que 49,6% da população do estado é do gênero feminino, cerca de 3,7 milhões. Daquelas com 10 anos ou mais, 61,3% são mães, totalizando 1 milhão e 800 mil mulheres.
Os números confirmam a quantidade de mulheres que são mães solteiras, desquitadas e divorciadas, e que na maioria das vezes estão à frente de uma família sem apoio compartilhado, o caso de 69% das mulheres responsáveis por domicílios, segundo o Censo de 2010. Deste total, 68,1% eram pardas, 21,8% eram brancas, 8,3% negras, 3% amarelas e apenas 0,4% eram indígenas.
O documento, intitulado "Mães, chefes de domicílios, mulheres do Pará, quem são elas?", pode ser acessado no site do Idesp, e levanta dados estatísticos sobre as mulheres no estado, além dos impactos do Dia das Mães na economia.
A síntese do Idesp destaca ainda que o Dia das Mães tem impactos positivos na economia, concentrando uma das maiores movimentações no comércio varejista do Pará, semelhante ao que acontece no período de voltas às aulas (março) e Natal (dezembro).
Mesmo com os avanços demostrados em relação à década anterior, a pesquisa revela também a necessidade de políticas públicas específicas para as mulheres, seja pelo acúmulo de décadas de exclusão ou pela necessidade de novas abordagens, considerando o papel cada vez mais importante desempenhado pela mulher no mercado de trabalho. O material pode ser encontrado no site do Idesp.
Fonte: G1 PA

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