ORÇAMENTO DO PARÁ RESERVOU R$ 0,02 POR MULHER EM 2013
O orçamento executado pelo
Estado do Pará em políticas para mulheres em 2013 ficou pouco acima dos R$ 60
mil, o que gerou uma média de R$ 0,02 por mulher no Estado, divulgou nesta
quinta-feira (13) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na
Estadic (Pesquisa de Informações Básicas Estaduais - Perfil dos Estados
Brasileiros). Com o maior investimento, cerca de R$ 21,7 milhões,
Pernambuco atingiu R$ 4,61 por mulher.
Outras unidades da
federação tiveram a média por mulher menor do que R$ 1: Tocantins (R$ 0,13),
Piauí (R$ 0,11), Ceará (R$ 0,15), Rio Grande do Norte (R$ 0,18), Paraíba (R$
0,58), Bahia (R$ 0,80), Espírito Santo (R$ 0,70), Rio de Janeiro (R$ 0,12), Rio
Grande do Sul (R$ 0,64) e Mato Grosso (R$ 0,20).
Outra comparação feita
pelo IBGE foi sobre o valor investido nas políticas do setor, tomando-se como
base cada R$ 1 milhão do orçamento. Também nessa base de comparação, o Pará
teve o pior resultado, com R$ 0,65 do orçamento executado para cada R$ 1 milhão
do PIB, seguido pelo Rio de Janeiro, que executou R$ 2,05 na mesma comparação.
Os maiores valores foram registradas em Pernambuco, com R$ 197,18, e Alagoas,
com R$ 95,87.
As políticas de promoção à
igualdade de gênero são tema de uma secretaria exclusiva em 11 unidades da
federação, e, em outras dez, são um setor subordinado a outra secretaria. Em
quatro casos, o tema ocupa uma secretaria juntamente com outro setor, e, em
três, é um setor subordinado diretamente à chefia de governo.
A pesquisa também mostra
que o Brasil tem 421 delegacias especializadas no atendimento à mulher, mas
Distrito Federal, Rondônia, Amazonas e Roraima têm apenas uma. No total, 206
estão na Região Sudeste e 125 em São Paulo. O país conta ainda com 110 núcleos
especializados de atendimento à mulher nas delegacias comuns, sendo 34 deles no
Distrito Federal e 34 no Rio Grande do Sul.
Apesar da importância das
informações sobre a violência contra a mulher, como mostra a pesquisa, não há
levantamento de mulheres sofrendo violência nos serviços especializados de
Segurança Pública nos estados da Paraíba, de Sergipe, do Espírito Santo e de
Mato Grosso. No caso de Rondônia, Pernambuco, Sergipe e São Paulo, o
levantamento não é feito pelos serviços especializados da rede de saúde
estadual. Em relação ao tipo de violência sofrida, os serviços especializados
de Rondônia, Pernambuco, Sergipe e do Distrito Federal não contabilizam os
dados.
Fonte: Vinícius
Lisboa - Agência Brasil
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