09 DE MARÇO: UM DIA PARA CELEBRAR A DISCOTECAGEM
Hoje é comemorado o dia do
Disc Jockey. Talvez você tenha se perguntado quem é, ou o que é isso, mas são
eles que comandam e garantem a agitação das grandes festas, sempre munidos de
um par de toca-discos, um mixer, um notebook e muitas músicas, seja no vinil,
MP3, pendrive ou em qualquer outro recurso tecnológico que armazena arquivos
musicais a fim de garantir a diversão de quem gosta de dançar em alto e bom
som. São conhecidos nas baladas como DJ’s.
Os primeiros registros da
função de DJ estão ligados à cultura hip hop, que de posse das pick-ups
produziam as bases musicais para as performances dos MC’s do rap que não usavam
bandas. A única dúvida está relacionada à origem dos DJ’s, pois muitos
acreditam que surgiram na Jamaica, outros dizem que em Nova Iorque, nos Estados
Unidos, mas isso não interessa, já que hoje é dia de fazer a festa para os que
estão acostumados a animá-las.
Além da comemoração pelo
dia, os DJ’s, têm motivos adicionais para celebrar, já que eles saíram do
anonimato e foram paras as ruas, grandes eventos, casas noturnas e, com o
status de grandes artistas, embalam as festas com os setlists que vão do brega
ao funk.
Em Belém, os DJ’s também
usufruem dessa fama. Basta lembrar as grandes festas de aparelhagens que
acontecem na cidade, onde os Disc Jockeys são anunciados como grande atração do
evento.
Um exemplo disso é o DJ
Edilson da mega aparelhagem “Príncipe Negro”, que atribui o sucesso na vida aos
23 anos de carreira, sempre com o repertório para agitar a galera. “As
aparelhagens já fazem parte da nossa cultura e os DJ’s que estão no comando são
muito bem aceitos. Temos o reconhecimento do público e sucesso na vida, graças
à fama conquistada como DJ, profissão ao qual eu tenho muito orgulho e
respeito”, declarou DJ Edilson.
Mas a figura do DJ
permanece importante no gênero que o lançou para o mundo, o hip hop. Neste
quesito, o pioneiro é o DJ Morcegão, que há 25 anos toca a vida nessa função e
nos moldes originais, com o uso do vinil, entre grupos de rap e casas noturnas
de Belém, além de participar de várias bandas da cidade. “Hoje o DJ é
considerado um músico, já que ele produz batidas e está presente até em bandas
de gêneros diferenciados. Tudo conquistado graças a agitação que eles fazem por
onde se apresentam”, comemora Morcegão.
As raves, onde o carro chefe
são as músicas eletrônicas, também são embaladas pelos DJ’s, inclusive os da
nova geração, que eletrizam quem estiver na pista e sabem que a carreira é
promissora nos embalos noturnos. “Gosto de tocar em festas porque gosto de ver
a recepção
positiva do público.
Comecei há pouco tempo e os convites continuam vindo”, revela a DJ Hanna
Santiago, que com apenas dois anos de carreira comanda algumas das principais
festas da cidade.
Presente em vários
seguimentos musicais seja no rap, brega, forró, rock, eletrônicas, entre outros
tantos estilos, a sonoridade produzida pelos DJ’s os levaram ao status de
artistas ou como peça importante dentro do universo musical. O dia é deles, mas
quem ganha presente é quem cai no embalo da discotecagem dessas feras.
Fonte/Foto:
DOL/djban.com.br
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