RE-PA: TORCIDAS DÃO SHOW, GALERAS SE ANIMARAM, MAS NÃO SOLTARAM O GRITO DE GOL E SAÍRAM FRUSTRADAS

O clássico Re-Pa não perde seu charme. Faça chuva ou sol, é sempre a alegria do torcedor paraense, sobretudo quando seu time de coração sai vencedor. Aí, o torcedor parte para a gozação sobre o adversário. E no jogo de número 720 entre os maiores rivais do Norte, não houve ganhador. Ficou no 0 a 0, empate que frustrou os torcedores azulinos e bicolores que não soltaram o tradicional grito de gol. A chuva que começou nas primeiras horas da tarde e acompanhou toda a partida, não amorteceu o entusiasmo das torcidas. Uma festa, em cada lado do Mangueirão. A do Paysandu parecia mais confiante, sempre barulhenta. A do Remo, no outro lado do estádio, não desafinava.
A única preocupação dos torcedores era com a rampa de subida, tanto do lado A como a do B, que estão cheia de limbo, representando perigo aos torcedores.
No lado da torcida do Paysandu, um torcedor de prenome Marcelo, escorregou, sofreu escoriações, foi levado ao ambulatório médico. Recebeu atendimento e logo foi liberado. Acabou voltando para sua casa. Desistiu de ver o jogo. Aliás, nesse aspecto, foi o único caso mais delicado, tratado no posto médico. Segundo o médico Jaime Bastos, o Re-Pa foi proporcionou trabalha estafante à equipe que estava de plantão. Nada que pudesse acionar o Samu ou outro órgão de apoio ao jogo.
Se no posto médico foi tranquilo, no entanto, o Juizado de Menores teve trabalho redobrado com crianças e adolescentes. Com uma equipe de 19 comissários, espelhados pelas bilheterias, o Juizado agiu para evitar a presença do menor desacompanhado. 'Muitos deles (menores) vêm acompanhados de adulto, que não é seu parente. Pedimos os nomes, dele e do seu acompanhante. Não batem, levamos os menores para uma sala especial', disse o comissário Sílvio. Ao final do jogo, cerca de 15 menores e crianças estavam na sala especial e seriam encaminhados ao Conselho Tutelar.

Fonte/Foto: orm.com.br/Arquivo AA

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