RAY CUNHA LANÇA LIVRO 'NA BOCA DO JACARÉ-AÇU- A AMAZÔNIA COMO ELA É'


O escritor e jornalista Ray Cunha (foto) lança seu novo livro, Na Boca do Jacaré-Açu – A Amazônia Como Ela É (Ler Editora, Brasília, 153 páginas, R$ 25), dia 12 de março, a partir das 18h30, no Sebinho, complexo integrado por livraria, cafeteria e restaurante, na 406 Norte, Bloco C, Loja 30/72, com apoio da Preserve Amazônia e da Proativa Comunicação. O livro já está à venda no site: www.lereditora.com.br. Livreiros devem fazer pedidos pelo e-mail: atendimento@lereditora.com.br ou pelo telefone: (55-61) 3362-0008.
Na Boca do Jacaré-Açu – A Amazônia Como Ela É e Trópico Úmido – Três Contos Amazônicos (edição do autor, Brasília, 116 páginas) serão autografados também em Manaus, em data ainda a ser definida. Correspondente em Brasília do Portal do Holanda, Ray Cunha começou sua carreira jornalística em Manaus, primeiramente no Jornal do Commercio e depois no extinto A Notícia e em A Crítica, na década de 1970, juntamente com jornalistas como Isaías Oliveira, Raimundo Holanda e Orlando Farias. Na mesma época, frequentou o Clube da Madrugada.
Na Boca do Jacaré-Açu enfeixa 14 histórias curtas, ambientadas em Belém do Pará, que perpassa todos os contos e acaba sendo personagem subjacente, e a quem o autor dedica o livro. Algumas histórias têm sequências no Ver-O-Peso, maior feira livre da Ibero-América, e que aparece em fotomontagem na capa desta edição do livro, bem como no Marajó, “maior ilha flúvio-marítima do planeta, ao sul do rio Amazonas, o maior do mundo, e que despeja por segundo pelo menos 200 mil metros cúbicos de água e húmus no Atlântico, tornando as costas do Amapá e do Pará as mais piscosas da Terra; apesar disso, a Amazônia Azul setentrional é a menos estudada pela academia e a mais mal guardada pelo estado brasileiro” – comenta Ray Cunha.
“O conto que dá título ao livro, Na Boca do Jacaré-Açu, é o mergulho suicida do arqueólogo Agostinho Castro nos abismos do Mundo das Águas, a confluência dos rios Amazonas, Pará, Tocantins e Guamá, e o oceano Atlântico, cercando o arquipélago de Marajó, mais de mil ilhas, a maior delas do tamanho de Portugal. Jacaré-açu é o grande réptil amazônico, que atinge mais de 6 metros de comprimento e meia tonelada de peso, e que no conto representa a morte, na pessoa do pai de Agostinho, Castro e Castro” – desvenda o escritor.
Na Boca do Jacaré-Açu é o segundo volume de contos que se encaixam no contexto do subtítulo do livro: A Amazônia como ela é. No primeiro volume, Trópico Úmido – Três Contos Amazônicos (edição do autor, Brasília, 116 páginas), a Amazônia é também a base da ficção de Ray Cunha; tanto a Hileia quanto as metrópoles da selva estão presentes nas histórias. “Isto é a Amazônia” – comentou, ao ler Trópico Úmido, o coronel Gelio Fregapani, mentor da Doutrina Brasileira de Guerra na Selva, fundador e comandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva, um dos intelectuais brasileiros que mais conhecem geopolítica da do Trópico Úmido, autor, entre outros títulos, de Amazônia - A Grande Cobiça Internacional (Thesaurus Editora, Brasília, 2000, 166 páginas).
“Sou caboco de Macapá, cidade da Amazônia Caribenha que tremeluz na Linha Imaginária do Equador e se debruça no estuário do Amazonas, a cerca de 200 quilômetros da boca do maior rio do planeta, quando o Mar Doce penetra fundamente o Atlântico, fertilizando-o até o Caribe” – diz Ray Cunha, que trabalhou como repórter e editor nos maiores jornais da Amazônia. Além do Jornal do Commercio, no extinto A Notícia e em A Crítica, em Manaus, trabalhou em O Liberal, Diário do Pará e no extinto O Estado do Pará, em Belém; e no extinto A Gazeta do Acre, além de colaborar com o Varadouro, ambos editados pelo jornalista Elson Martins, em Rio Branco.
Ray Cunha é autor do romance A Casa Amarela e da novela A Caça, pela Editora Cejup, de Belém; O Casulo Exposto, pela antiga LGE Editora, hoje Ler Editora, de Brasília; e dos livros de contos A Grande Farra (Brasília, 1992) e de poemas Sob o Céu Nas Nuvens (Belém, 1982), em edição do autor. Para o jornalista e escritor Maurício Melo Júnior, que apresenta o programa Leituras na TV Senado, o escritor amapaense representa a moderna literatura amazônica, “temperada em um bom caldo de tucupi”.
Desde 1987, Ray Cunha vive em Brasília, onde trabalhou como repórter e editor de jornais como Correio Braziliense e sites como ABCPolitiko, no qual assinou, durante quatro anos, a coluna Enfoque Amazônico.

Fonte/Fotos: portaldoholanda.com.br

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