JORDY DIZ QUE PREÇOS ABUSIVOS DE PASSAGENS AÉREAS SÃO "CASO DE POLÍCIA"
“As tarifas cobradas no
Brasil, independentemente da Copa do Mundo no Brasil, têm sido um caso de polícia”.
É o que afirmou ontem (11) o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS/PA)
Ele relembra que em 2013,
a CPI do Tráfico de Pessoas – da qual é presidente - chegou a cancelar oitiva
agendada para o Acre por conta do valor cobrado pelas companhias aéreas à época.
Uma passagem que custava entre R$ 800 e R$ 1.000 estava sendo vendida por R$
7.100.
“Não podemos aceitar mais
esta prática criminosa comandada por este cartel de empresas aéreas que operam
no Brasil”, criticou Jordy.
O deputado destacou
projeto de lei de sua autoria que impõe limites para fixação do preço máximo de
tarifas aéreas. A proposta não cria uma tabela de preços para os bilhetes
aéreos, mas estipula um teto para variação destas tarifas. O setor trabalha com
o regime de liberdade tarifária, mas segundo o parlamentar, é preciso impor
algum tipo de parâmetro para coibir excessos.
De acordo com o texto, a
diferença entre a passagem promocional e a mais cara de uma determinada
companhia não poderá ultrapassar os 100%. Isso significa que se o bilhete
básico custar R$ 200, a tarifa “top” não poderá ser vendida por mais que R$
399.
Além de criar um regime
para a flutuação dos valores, a proposta em tramitação na Câmara estabelece que
as empresas do setor deverão informar ao órgão regulador, no caso a ANAC
(Agência Nacional de Aviação Civil), em até 30 dias, os preços que serão
praticados por elas no período subsequente.
O parlamentar do PPS
espera que a Casa dê a prioridade necessária para que a matéria seja aprovada o
mais rapidamente possível.
Fonte/Imagem:
William Passos – Portal PPS


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