TRE DECIDIRÁ SOBRE VAGA DEIXADA POR GUERREIRO
Vai caber ao Tribunal
Regional Eleitoral do Estado do Pará (TRE-PA) a decisão sobre quem vai ocupar a
vaga deixada pelo deputado estadual Gabriel Guerreiro (PV), falecido no dia 2
de janeiro, após um infarto fulminante. Há um impasse entre a presidência do
partido, que defende que o posto pertence à sigla - visto que a eleição para
parlamentares é proporcional, e não majoritária-, e o primeiro suplente de Guerreiro,
José Francisco Pereira, que se desfiliou do Partido Verde e hoje é o atual
presidente estadual do PMN.
A petição impetrada à
Assembleia Legislativa pelo PV pedindo que o sexto suplente e único dentre os
seis primeiros ainda filiados à sigla, Mário Alves, ocupe o cargo, chegou quase
ao mesmo tempo que a de Zé Francisco. Então o presidente da casa, deputado
Márcio Miranda (DEM), pediu consulta ao Tribunal. Uma reunião foi realizada
ontem no TRE-PA com representantes de todas as partes, ocasião em que ficou
acertado que a decisão final seria feita em plenário pelo colegiado, em uma das
duas próximas sessões ordinárias do Tribunal.
Vale lembrar que Mário
Alves foi diplomado pelo TRE em 18 de dezembro, após a cassação de Gabriel
Guerreiro, no mês anterior, sob acusação de conduta vedada e abuso de poder
econômico durante a campanha eleitoral de 2010 - depois de virem à tona
ligações telefônicas entre ele e o então secretário adjunto da Secretaria de
Estado de Meio Ambiente (Sema), José Cláudio Cunha, em que a conversa tratava
sobre a possibilidade de celeridade na aprovação dos planos de manejo. O TRE
entendeu que se tratava de uma forma de compra de votos por parte do
parlamentar.
Como o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) devolveu o mandato ao deputado um dia antes, em 17 de dezembro,
Alves acabou não assumindo.
Fonte/Foto:
Diário do Pará
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