BELÉM: DEPOIS DE UM MÊS, FAMÍLIA NÃO DESISTE DE BUSCAS POR DANÇARINA

Um mês após o desaparecimento da universitária e dançarina Fernanda Trindade, de 20 anos, a família não desiste das buscas e ainda tenta descobrir o que aconteceu com a jovem. Segundo a versão da única testemunha no momento em que Fernanda sumiu, Lauro Sérgio Nogueira, ela teria caído de uma moto aquática próximo a praia do Farol, na ilha de Cotijuba, no dia 6 de dezembro passado.
Entretanto, a única explicação do acidente e o possível afogamento ainda não convenceram os familiares, que suspeitam também que Fernanda tenha sido vítima de outros crimes, como o tráfico humano. "Além das buscas pelo rio, conversamos com pescadores, pessoas da comunidade que dizem não terem visto nada. Eles sempre falam que, 24 horas depois, em casos como esses, um corpo que caiu no rio, boia, mas não foi o que aconteceu. A gente desconfia de tráfico humano, pela falta de provas e contradições no que o Lauro afirmou em depoimento. Ele se esconde, a gente não consegue nada se o procuramos. Ele quer ganhar tempo", diz Rodrigo Trindade, irmão da vítima.
Após o encerramento das buscas pelo Corpo de Bombeiros e Capitania dos Portos, uma semana após o desaparecimento, e com o fim da licença do pai de Fernanda dada pela empresa em que ele trabalha para realizar a procura, a rotina dos finais de semana da família tem sido as margens do rio Pará, onde continuam as investigações. "Até agora não conseguimos nada de relevante que ajude a elucidar o desaparecimento", ressalta Rodrigo.
ATO
No próximo final de semana, um ato que deve ser realizado pelas ruas do centro de Belém fará um apelo público em busca de informações por Fernanda Trindade. De acordo com a família, a ideia é levar o caso para a sociedade de forma que possam ser pedidas informações, e quem tiver alguma pista, possa informar.
Fonte/Foto: DOL/Reprodução Facebook



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