DECISÃO DO TSE MANTÉM SALAME NA PREFEITURA DE MARABÁ-PA
O ministro do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Henrique Neves, deferiu na noite desta terça-feira
(12), favoravelmente a liminar que permite que o prefeito eleito de Marabá,
João Salame Neto (Pros), permaneça no cargo. A notícia foi confirmada pelo
próprio prefeito, por telefone, no momento em que embarcava em um vôo de
Brasília (DF) com destino a Belém, onde ele deve prestar depoimento na Polícia
Federal sobre suposta corrupção no TRE-PA.
O prefeito entrou com Ação
Cautelar (AC Nº 83613) derrubando a decisão anterior do Tribunal paraense, que
cassou seu mandato, por 3 votos a 2, em sessão realizada no dia 5 deste mês.
O processo julgado pelo
TRE é de 2010. Na época, ele foi acusado de comprar votos com vales de
combustível durante a campanha eleitoral para deputado estadual. De acordo com
a acusação, notas assinadas pelo prefeito foram encontradas em um posto de
combustível. “Tratou-se de mero ato de campanha eleitoral para o qual a lei
autoriza a distribuição de combustível”, diz a nota oficial assinada pelo
prefeito.
DENÚNCIA
Logo depois de divulgado o
resultado do julgamento do TRE, João Salame decidiu divulgar uma gravação feita
por ele, mostrando que havia venda de sentenças por juízes do TRE. Na gravação,
o ex-deputado e ex-prefeito de Marituba, Antônio Armando Amaral de Castro, diz
ao atual prefeito de Marabá, João Salame, que ele deveria pagar R$ 150 mil à
juíza Ezilda Mutran para obter decisão favorável no processo julgado e que
resultou na cassação do mandato do prefeito por 3 votos a 2.
Na gravação, Antônio
Armando conta uma série de vantagens, afirmando inclusive ter sido ele o
responsável pela salvação, no TRE, do mandato do ex-prefeito de Belém, Duciomar
Costa, que foi acusado de compra de votos e abuso de poder econômico.
Fonte/Foto: DOL,
com informações de Luiza Mello - Diário do Pará
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