CAOS NA SEGURANÇA: EM BELÉM, POLICIAIS FAZEM MARCHA POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO
Categoria diz que greve está "em processo de
formatação".
Assembleia marcada para segunda-feira, 11, deve
definir situação.
Um grupo de policiais
civis, militares e do Corpo de Bombeiros realizou uma marcha pelas ruas do
Centro Histórico de Belém nesta sexta-feira (8). A manifestação foi por
melhores condições de trabalho para a categoria, e seguiu até a travessa Lomas
Valentinas, onde foi velado o corpo de Feliciana Mota, esposa do policial
militar Antônio Borges. Ela foi morta a tiros por assaltantes na última
quinta-feira (7).
A passeata teve início
após uma assembleia da categoria, realizada nesta sexta-feira para discutir a
possibilidade de uma greve geral. Segundo Rubens Teixeira, do Sindicato dos
Servidores Públicos da Polícia Civil (Sindpol), a paralisação dos policiais é
uma questão de tempo.
"Esta marcha foi um
ato unificado, mas a greve já está em processo de formatação. Vamos realizar
uma nova reunião entre as entidades sindicais para fazermos os últimos ajustes
e assim definir os rumos da greve", explicou Teixeira.
Os policiais pedem
melhores condições de trabalho, aumento salarial, agilidade nas promoções,
pagamento da interiorização, 100% do risco de vida e tempo integral. A decisão
final sobre a realização ou não da greve deverá ser tomada durante uma
assembleia da categoria, programada para a noite da próxima segunda-feira (11).
Governo garante segurança
Em nota, o Governo do
Estado esclareceu à população que, apesar da ameaça de greve dos policiais,
nesta sexta-feira (8) todos os serviços de segurança pública estão funcionando
normalmente na Região Metropolitana de Belém (RMB).
O pronunciamento foi
motivado por uma série de comentários, principalmente nas redes sociais,
afirmando que a cidade estaria sem policiamento devido à passeata realizada
pela categoria.
Segundo o delegado geral
de Polícia Civil, Rilmar Firmino, todas as delegacias de polícia estão
funcionando normalmente. De acordo com ele, a convocação feita pelo Sindicato
dos Policiais Civis do Pará (Sindpol) foi um ato isolado. “Tudo não passou de
boatos gerados em redes sociais, totalmente sem fundamentos”, assegurou.
Fonte/Foto:
G1 PA/Reprodução TV Liberal
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